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FAO pede mais atenção ao controle da Aftosa na Ásia

A FAO, agência para agricultura e alimentação da Organização das Nações Unidas (ONU), está recomendando que veterinários e autoridades de controle de fronteira na Ásia fiquem alertas em relação a animais que mostrem sinais de estarem infectados com a febre aftosa após uma epidemia sem precedentes da doença em bovinos e suínos na Coreia do Sul.

A FAO, agência para agricultura e alimentação da Organização das Nações Unidas (ONU), está recomendando que veterinários e autoridades de controle de fronteira na Ásia fiquem alertas em relação a animais que mostrem sinais de estarem infectados com a febre aftosa após uma epidemia sem precedentes da doença em bovinos e suínos na Coreia do Sul.

Comunicado da FAO observa que desde novembro passado a Coreia impôs quarentena, iniciou campanhas de vacinação com objetivo de alcançar nove milhões de suínos e três milhões de cabeças de bovinos. Também sacrificou 2,2 milhões animais. O custo total das medidas, diz o órgão, foi de cerca de US$ 1,6 bilhão.

“A atual dinâmica da aftosa no leste da Ásia bem como a magnitude da epidemia na Coreia do Sul são diferentes de tudo que vimos por pelo menos meio século”, disse Juan Lubroth, chefe da área veterinária da FAO. Por isso, diz, preparo e monitoramento são extremamente importantes agora. “Autoridades na Ásia devem ter certeza de que estão em posição de detectar qualquer fase da doença e responder rapidamente numa forma apropriada”. O órgão recomenda campanhas de vacinação proativa para impedir a disseminação da doença.

No mesmo comunicado, a FAO informa que notícias divulgadas pela mídia sobre uma suposta epidemia de aftosa na Coreia do Norte não foram confirmadas por autoridades do país.

Em anos recentes, diz a FAO, a febre aftosa se disseminou de uma forma sem paralelo para a China e entrou em regiões do leste da Rússia e Mongólia pela primeira vez. A doença afetou recentemente, conforme a agência da ONU, cerca de 1,5 milhão de gazelas na Mongólia e a migração desses animais pode ter ajudado a levar a enfermidade para China.

Para o representante da FAO, a situação geral na Ásia preocupa especialmente por conta da proximidade do feriado do Ano Novo Lunar. Nesse período, um grande número de pessoas irão se locomover pela região, muitas delas carregando produtos de carne e alguns transportando animais, acrescenta o dirigente no comunicado.

As informações são do Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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