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FAO: apesar da pandemia, produção mundial de carnes recua apenas meio por cento em 2020

No segundo Food Outlook do corrente exercício, ontem divulgado, a FAO estima que a produção mundial de carnes de 2020 girará em torno dos 337,3 milhões de toneladas, recuando apenas meio por cento em relação a 2019. A nova previsão é menos pessimista que a de junho passado, ocasião em que os desdobramentos da pandemia de Covid-19 levaram a FAO a projetar uma redução próxima de 2%. De toda forma, este será o menor volume alcançado no triênio 2018/2020.

Naturalmente, a maior redução continua recaindo sobre a carne suína. Porém, em índice bem menor que em 2019. No ano passado a queda foi estimada em quase 10%. Em 2020 projeta-se que recuará pouco mais de 4%.

Mas é previsto, também, ligeiro recuo – de pouco mais de 1% – na produção de carne bovina. Devido – explica a FAO – a quedas na Índia, Austrália e Brasil, o que resultou em suprimentos apertados e, claro, na valorização do produto.

Como está sendo prevista estabilidade na produção de carne ovina (menos de 5% do total mundial), somente a carne avícola (essencialmente, a de frango, pois a FAO individualiza a produção comercial de outras espécies de aves) tende a uma expansão no corrente exercício. No entanto, o índice de incremento previsto, pouco superior a 2,5%, corresponde quase à metade do registrado de 2018 para 2019.

A ressaltar que a carne avícola se isola como a principal carne produzida no mundo. Em 2018 correspondeu a pouco mais de 37% da produção mundial (no volume total da FAO estão inclusas outras carnes não especificadas na tabela) e, neste ano, sua participação deve ultrapassar os 40% da produção total.

Ainda que marginalmente, aumenta, também, a participação da carne bovina – de 20,92% em 2018 para 21,35% em 2020. Assim, cai apenas a participação da carne suína – de 35,33% para 31,22%, uma redução de quase 12% em apenas dois anos.

Fonte: AviSite.

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