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Famato: não aceitaremos estrangeiros ditando regras

Durante o Workshop Internacional sobre Soluções para o Desmatamento e Emissões de Gases de Efeito Estufa Causadas pela Expansão da Pecuária na Amazônia, o diretor-secretário da Famato, Valdir Correa da Silva disse: "A Amazônia é nossa, a floresta é do Brasil, e quem mais sabe cuidar do meio ambiente somos nós. Não podemos aceitar que ONGs e empresas estrangeiras ditem as regras, afinal não é o nosso país que mais polui no mundo, pelo contrário, temos ativos ambientais de sobra".

“A Amazônia é nossa, a floresta é do Brasil, e quem mais sabe cuidar do meio ambiente somos nós. Não podemos aceitar que ONGs e empresas estrangeiras ditem as regras, afinal não é o nosso país que mais polui no mundo, pelo contrário, temos ativos ambientais de sobra”, disse o diretor-secretário da Famato, Valdir Correa da Silva, ao se referir aos argumentos apresentados durante o Workshop Internacional sobre Soluções para o Desmatamento e Emissões de Gases de Efeito Estufa Causadas pela Expansão da Pecuária na Amazônia, realizado em duas etapas, no Acre e em São Paulo, entre os dias 24 e 27 de agosto.

Um dos enfoques das discussões foi a procedência de produtos pecuários, que visa conciliar a produtividade da pecuária com a redução dos desmatamentos e a emissão de gases de efeito estufa. “A ideia destes organismos, que por incrível que pareça recebem apoio de algumas instituições brasileiras, é de se criar um novo método de rastreabilidade alicerçado nos aspectos técnicos como manejo, trabalhistas e ambientais, que certificarão a atividade na Amazônia, ou seja, além de todo emaranhado de leis impraticáveis que já temos, agora surge mais essa restrição”, afirmou Correa.

O novo sistema prevê uma fiscalização no ciclo da pecuária, a começar pelos recursos adquiridos junto aos bancos, passando pelo produtor, frigoríficos e redes de distribuição, fator que para o procurador do Ministério Público Federal do Pará, Daniel Azevedo, hoje é uma desordem no país. “É uma total bagunça nossa pecuária, a maior deficiência está no âmbito político, onde o Estado se ausenta, dando espaço para a entrada das ONGs”, relatou.

De acordo com Correa, certificações da carne da Amazônia para países estrangeiros são uma atitude arbitrária e um sério risco ao pequeno produtor que, amparado por leis, produz na área, além de ameaçar a soberania do país. “Na Região Amazônica temos algumas cidades de 150 mil habitantes que dependem exclusivamente da agropecuária. Se temos que certificar nossos produtos, que se faça em todas as atividades que tem o mesmo ou maior peso na emissão de gases. Por que só a cadeia alimentícia?”, indagou Correa.

O evento foi organizado pelas entidades Amigos da Terra – Amazônia Brasileira e Aliança da Terra, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Greenpeace, Forest Footprint Disclosure, National Wildlife Federation e Global Canopy Programme, o encontro teve a cooperação da Embrapa e Fórum Paulista de Mudanças Climáticas e Biodiversidade.

A reportagem é do Agronotícias/MT, resumida e adaptada pela Equipe do BeefPoint.

0 Comments

  1. José Oton Prata de Castro disse:

    Concordo plenamente com o Sr. Valdir Correia. Estes gringos não teem que se meter em nossas atividades. Enviem a viola no saco e vão cuidar dos países de voces que já não teem matas nem terras ferteis para produzir. Aqui graças a DEUS, temos tudo.
    Minto, falta uma classe politica séria e honesta que não esteja a serviço dessa pilantragem externa. O BRASIL é dos brasileiros e vamois produzir alimentos para alimentar o mundo, sem degradar o meio ambiente, mas fazendo a intervenções cabíveis e necessárias. Queiram ou não o mundo inteiro vai comer na mão deste gigante quje infelizmente ainda permanece deitado em berço esplendido. É só.

  2. BELCHIOR CRISTINO DE SOUZA disse:

    Nunca vi tanta besteira, tais como: boi poluir atmosfera, agropecuaria degradar meio ambiente, ONGs recebe o nosso dinheiro público para defamar o Brasil, sem nenhum embasamento ou conhecimento, estrangeiro ditando as regras em nosso pais, e o que é pior os nossos governantes batendo palma.
    Os estrangeiros jamais conseguirão alcançar os nossos agricultores e pecuaristas, pois nao tem incentivo do governo e produz como ninguem, ou então porque que eles vem ao brasil para ver nossa tecnologia, por isso querem nos derrubar dizendo estas besteiras.

    Me digam como querem que 25 milhoes de pessoas que vive na amazonia sobrevive, não pode criar gado, nem pescar, jamais derrubar a floresta, nunca plantar, pelo que conheço não existe plantas que sobrevive sob a floresta.

    Então dão condições a esse povo tão sofrido de sobreviver com dignidade, em vez de ficar defamando e veja o que seus paises estão fazendo com o mundo.
    Veja os nomes das organizações que organizou o evento, queria ter participado, só para ver quem ditou as regras, nem preciso já sei.

    Ah, queria fazer uma pergunta. Quantos bilhoes de animais existem no mundo, entre animais selvagem e domésticos, como: suinos,equinos, muar, caprinos, bovinos, etc., porque só a porcentagem insiguinificante justamente da amazonia polui a atmosfera?

  3. sergio luis f. nave disse:

    Na verdade enquanto o PRODUTOR RURAL não se unir e mostrar a força que tem eles vão continuar ditando as regras, só espero que não acordemos tarde de mais.

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