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Exportações devem impulsionar processadoras em 2016

O comércio exterior deve ser a principal fonte de receitas das grandes processadoras de carne em 2016, a exemplo do que ocorreu em 2015. O cenário doméstico deve continuar desanimador, com margens apertadas. As exportações devem, por outro lado, representar um desempenho favorável nos três principais mercados de carnes: bovina, frango e suína.

“O próximo ano deve ser muito tenso, com baixo poder aquisitivo e sem dinamismo”, afirma Alexandre Mendonça de Barros, sócio do MB Agro. A consultoria projeta que a dívida pública deva atingir 72% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e que o desemprego rompa a faixa dos 10% da população economicamente ativa. Em sentido oposto, as oportunidades no mercado externo podem compensar o mercado doméstico.

De acordo com Barros, as exportações australianas de carne bovina devem ceder em até 600 mil toneladas até 2017, o que abre uma janela de oportunidade para o Brasil. Além disso, muitas oportunidades surgirão com a abertura de mercados, como China, Arábia Saudita, Bahrein, Kuwait e Qatar. Tentando aproveitar esse cenário externo favorável, as grandes empresas do setor devem direcionar esforços para ampliação e abertura de novos mercados.

Fonte: Agência Safras, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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