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Exportações de carne devem crescer em 2017

Após frustrar expectativa dos frigoríficos em 2016, as exportações brasileiras de carne bovina devem registrar um melhor desempenho no próximo ano devido ao câmbio mais competitivo e à maior disponibilidade de boi gordo no Brasil, segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antonio Jorge Camardelli.

De maneira geral, a rentabilidade das exportações de carne bovina se deteriorou ao longo de 2016 em decorrência do movimento de valorização do real ante o dólar. Em outubro, a moeda americana chegou a ser negociada abaixo de R$ 3,20 depois de ter se aproximado de R$ 4,00 no início deste ano. Essa queda, reconheceu Camardelli, afetou as exportações do setor.

Com a eleição de Donald Trump à presidência dos EUA, o movimento cambial se alterou e o dólar vem se valorizando, atingindo patamares mais “competitivos” para os exportadores de carne bovina do Brasil. Nesse cenário, as vendas ao exterior devem ser beneficiadas em 2017. A expectativa do presidente da Abiec é de que a moeda americana oscile entre R$ 3,40 e R$ 3,50.

O câmbio não foi, contudo, o único fator que prejudicou o desempenho das exportações em 2016. De acordo com Camardelli, as vendas para mercados como Rússia e Venezuela, países que enfrentam crise econômica, se reduziram. Mais recentemente, a escassez de dólares no Egito, um dos cinco maiores importadores da carne bovina brasileira, passou a atrapalhar as vendas dos frigoríficos. Em outubro, as compras do país africano diminuíram 61,9% ante o mesmo intervalo de 2015. Em novembro, as dificuldades no Egito seguiram, acrescentou o dirigente.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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