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Exportação irregular da JBS é investigada

Um e-mail interno do Ministério da Agricultura (MAPA), assinado pelo chefe do Coordenadoria-Geral de Programas Especiais (CGPE), Clóvis Serafini, datado de 18 de dezembro, alerta que o grupo JBS exportou carne de um frigorífico de Goiânia, com o abate irregular de bovinos comprados na Bahia.

O MAPA está promovendo um pente fino nas operações de exportação do frigorífico JBS. Foram exportadas cerca de 800 toneladas de carne dos animais da Bahia, entre os dias 22 de julho e 27 de novembro, para Alemanha, Itália, Holanda, Portugal e Grécia. Essa carne foi exportada com base em 35 certificados sanitários emitidos pela defesa sanitária da agricultura de Goiás, que não observou a obrigatoriedade da apresentação das Guias de Transporte Animal (GTAs).

O abate de animais com destino à Europa só pode ocorrer se eles tiverem comprovante de origem de zonas aprovadas pelo bloco como livres da febre aftosa. Além de Goiás, estão habilitados para exportação os Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

Quando vindos de outras áreas, têm de passar por um período de confinamento de 90 dias para afastar o risco da doença. Se for comprovada alguma irregularidade na operação, o Brasil pode sofrer sanções na exportação de carne bovina.

O JBS foi acionado pela unidade fitossanitária do Ministério instalada em Goiás, após a constatação de que 1.011 cabeças de gado foram compradas na Bahia e levadas para a Fazenda Eldorado, no interior do Goiás, sem a notificação obrigatória do transporte.

Em dezembro, quando foi revelada a irregularidade, tanto a fazenda quanto o JBS reconheceram em nota que os animais foram transferidos da Bahia para Goiás sem a apresentação de GTAs. A falha foi constatada a partir de dados do Sistema de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov), que deveria ter registrado as informações.

Fonte: www.opopular.com.br, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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