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Exportação de carne bovina à China anima Porto Itapoá

Os canais para escoamento das vendas de carne bovina para a China veem com otimismo a reabertura chinesa, que tende a gerar um fluxo crescente de comércio nos próximos anos.

É o caso do Porto Itapoá, um dos mais novos do país. Localizado na Baía da Babitonga, no norte de Santa Catarina, registrou o embarque de 17 contêineres da JBS destinados ao mercado chinês entre os dias 5 e 9 de julho e um novo carregamento deverá estar pronto para seguir viagem nos próximos dias ou semanas. Com isso, espera Patrício Jr., CEO do porto, a carne bovina poderá ganhar ainda mais destaque em Itapoá, que está em expansão.

O executivo lembra que as carnes em geral já têm grande peso na movimentação geral do porto. “A cada cinco contêineres que exportamos, dois são refrigerados — e, dos refrigerados, 35% são de carnes [bovina, suína e de frango]”. No primeiro trimestre, a movimentação de cargas em geral no porto alcançou 125,9 mil Teus (contêiner de 20 pés), 21% mais que em igual período de 2014. Em todo o ano passado, o incremento em relação a 2013 foi de 40%, o que deixou Itapoá na sexta posição entre os portos brasileiros com maior movimento de contêineres.

No total, foram 528 mil Teus no ano passado, e o porto no momento aguarda licença do Ibama para iniciar um projeto de expansão que deverá ampliar a capacidade para 2 milhões de Teus. O porto informa que, com a ampliação, terá um píer capaz de receber simultaneamente três navios de até 350 metros de comprimento cada. “Temos hoje, por exemplo, 2,7 mil tomadas refrigeradas. Depois da ampliação, teremos 5 mil”.

Mas o executivo ressalta que ainda há muitos entraves burocráticos que já atrasam o projeto de expansão de Itapoá e que, se perdurarem, poderão prejudicar bastante o desenvolvimento do porto.

O Porto Itapoá iniciou suas operações em junho de 2011. É um Terminal de Uso Privado, administrado por dois sócios: Portinvest Participações S.A. e Aliança Administração de Imóveis e Participações Ltda. A Portinvest, que detém 70% do controle acionário do porto, é formada pelo Grupo Battistella e pela LOG-Z. Já a Aliança, dona de 30% do controle, é ligada à empresa de navegação Aliança Navegação e Logística — que, por sua vez, faz parte do Grupo Hamburg Süd.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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