Os preços do gado bovino e suíno nos Estados Unidos estão próximos dos seus níveis mais baixos nos últimos anos, enquanto os frigoríficos produzem o maior volume de carne já registrado.
A queda de 9,2% nos preços dos contratos futuros de suínos ocorrida semana passada na Bolsa Mercantil de Chicago (CME) foi uma reviravolta marcante no que tinha sido o melhor mercado de commodity no primeiro semestre, graças às fortes exportações americanas para a China.
Os futuros de boi gordo vivo na CME para entrega em outubro subiram 0,03% na segunda-feira, para 98,925 centavos de dólar por libra-peso, depois de terem recuado para até 97,35 centavos de dólar durante a manhã de segunda-feira, o menor valor desde novembro de 2010. Ontem, eles subiram 3,01%, para US$ 1,019 por libra-peso.
Os receios quanto ao excesso de oferta no mercado americano de carne, frango e outros produtos agrícolas vêm crescendo. Os produtores devem enviar um número recorde de porcos e frangos aos abatedouros neste ano, enquanto a produção de carne cresce rapidamente. Os produtores de leite, por sua vez, estão deixando estragar o excesso do produto nas suas fazendas, com os armazéns já repletos de queijo. Além disso, os produtores de milho, soja e trigo devem registrar, nos próximos meses, o quarto ano consecutivo de colheitas abundantes.
Na sexta-feira, o Departamento de Agricultura dos EUA informou que o tamanho do rebanho de suínos no país em 1º de setembro chegava a 70,851 milhões de cabeças, o maior da história nesse período do ano.
Fonte: The Wall Street Journal, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.