A Comissão Europeia reduziu a quantidade de materiais de risco especificado (SRM, da sigla em inglês) que precisam ser avaliados pelo regime de testes para encefalopatia espongiforme bovina (EEB).
A regulamentação (EC) 999/2001 determina as leis para prevenção, controle e erradicação de certas doenças causadas por príon que afetam o sistema nervoso e o cérebro de animais, incluindo as referentes aos SRMs.
As regulamentações até agora incluíram três categorias de SRM:
(i) Crânio, cérebro, olhos, medula espinhal dos animais com idade superior a 12 meses;
(ii) Coluna vertebral de animais com mais de 30 meses;
(iii) Tonsilas, intestinos e mesentério (todas as idades).
A última determinação emendou a definição de SRM bovino (tonsilas, intestinos e mesentério, de todas as idades) para “as tonsilas, os quatro últimos metros do intestino delgado, o ceco e o mesentério de animais de todas as idades”.
O efeito dessa mudança, que se aplica a todos os Estados Membros (independentemente do status de risco para EEB) é reduzir a quantidade de material intestinal bovino que é classificado como SRM. Isso levará a economias de custo nos custos de descarte e potenciais novas oportunidades de mercado para o material envolvido.
Ao mesmo tempo, a Comissão reduziu de forma significativa a lista de SRMs derivados de bovinos dos Estados Membros que são classificados como tendo risco desprezível para EEB – exceto na Irlanda.
Sendo assim, os pontos ii e iii não são mais incluídos na lista de SRM descrita acima, deixando o ponto 1 (i) como uma lista reduzida de SRM.
Fonte: www.agriland.ie, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.