Emergentes se consolidam como principais clientes da carne brasileira
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17 de agosto de 2011EUA voltam a barrar carne exportada pela JBS
As autoridades sanitárias norte-americanas voltaram a encontrar a presença do vermífugo ivermectina acima do permitido pelas regras dos EUA em uma carga de carne industrializada da JBS. A carne, industrializada na unidade da companhia em Barretos (SP), foi devolvida pelo FSIS (Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar), após análises laboratoriais. A empresa foi informada na sexta-feira passada.
As autoridades sanitárias norte-americanas voltaram a encontrar a presença do vermífugo ivermectina acima do permitido pelas regras dos EUA em uma carga de carne industrializada da JBS.
A carne, industrializada na unidade da companhia em Barretos (SP), foi devolvida pelo FSIS (Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar), após análises laboratoriais. A empresa foi informada na sexta-feira passada.
O órgão manterá análises laboratoriais em mais 15 carregamentos da unidade de Barretos e, caso problemas semelhantes sejam registrados, essa fábrica pode ser excluída da lista de frigoríficos habilitados a exportar carne industrializada para os EUA.
Essa não é a primeira vez que a JBS tem carregamento devolvido pelos americanos. No ano passado, os EUA encontraram a presença do vermífugo acima do permitido em uma carga de Lins (SP).
O episódio acabou em prejuízo para todo o setor. Os embarques de carne foram suspensos logo após a devolução da carga da JBS, no final de maio de 2010, e retomados apenas em dezembro.
A assessoria de imprensa da JBS informou que a devolução do contêiner de Barretos é um caso isolado, pois a empresa tem adotado todas as recomendações do acordo entre Brasil e EUA. Entre elas está o cuidado dos produtores em respeitar o prazo de carência da aplicação do ivermectina nos animais até o abate.
A matéria é de Mauro Zafalon, publicada na Folha de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Caso isolado? me engana que eu gosto!
Silêncio total… autoridades, mapa, responsáveis pelos sistemas de segurança alimentar, e o próprio frigorífico pego no "mal-feito"…
E assim vamos construindo nossa história pródiga em não cumprir o prometido…
Para o produtor minimizar os riscos e poder "garantir" que os animais embarcados para o abate não possuem resíduos de ivermectina ou ele não aplica ivermectina ou ele controla individualmente os animais atraves do registro da aplicação do produto durante o manejo. Não tem como controlar se os animais não estão identificados individualmente. Registrar o manejo de uma forma sistemática individual e automática para quando no momento do embarque, checar a data de bloqueio de transito devido a carência do vermifugo. Isso é possível de fazer com rapidez usando a identificação eletronica. Isso é modernidade, avanço no modo de trabalhar, a tecnologia é conhecida. Se o produtor não faz ou controla de uma maneira empírica a aplicação de medicamentos, o frigorifico passa a analisar amostras dos lotes abatidos para garantir ao comprador a inocuidade da carne. Certo de que independentemente do produtor, o frigorifico atraves do Mapa, mantem o monitoramento para a análise dos resíduos, já que existe o PNCR (INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 42, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999).
Prezado Marco Antônio Guimarães Marcondes ,
Seu raciocínio sobre controle nindividual é correto, e não há forma de se fazer rastreabilidade sem que se utilize identificação individual, do contrário todo o lote ficará bloqueado por 2 ou 3 animais que tenham tomado algum tipo de medicamento, e não tenham sido removidos do lote.
Além deste "pequeno detalhe", há ainda as possibilidades mencionadas no último "escrito" por mim postado, e que mostram claramente que temos tido muita sorte em não descobrirem mais "maus-feitos" dos que os já noticiados até o momento.
https://beefpoint.com.br/mypoint/jmm/p_eua_rejeitam_lote_de_carne_bovina_do_jbs_17082011_3205.aspx
Abraço, saúde e sorte!
Até quando!!!???
De papel em papel, de norma em norma continua o jogo esconde..esconde em que cada elo da cadeia acusa o outro e todos querem se esconder abaixo da capa de chuva do MAPA! Porém esta capa esta rasgada por faltas conceituais e de recursos financeiros.
Para mim, a industria tem a responsabilidade total e intergral sobre os produtos por ela processado, produzido e vendido. mas infelizmente ninguem quer assumir isto!