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EUA vê boas oportunidades no Oriente Médio

A riqueza criada pelo aumento nas exportações de petróleo e a participação no mercado disponibilizada por uma relativa falta de fornecedores competidores tornou o Oriente Médio um mercado com mais potencial de crescimento para a carne bovina dos Estados Unidos do que a Rússia e a União Europeia (UE), de acordo com o gerente da Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation - USMEF), John Brook.

A riqueza criada pelo aumento nas exportações de petróleo e a participação no mercado disponibilizada por uma relativa falta de fornecedores competidores tornou o Oriente Médio um mercado com mais potencial de crescimento para a carne bovina dos Estados Unidos do que a Rússia e a União Europeia (UE), de acordo com o gerente para essas regiões da Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF), John Brook.

“Com base somente em estatísticas brutas, a região que mostra a maior tendência de alta é o Oriente Médio”, disse Brook em um seminário na internet promovido pelo Beef Checkoff.

O Oriente Médio está agora importando mais de 80.000 toneladas de carne bovina dos Estados Unidos por ano, sendo a maior parte disso do Egito, onde a grande, mas relativamente pobre população busca miúdos, principalmente fígado, vendido em mercados básicos de ruas. Porém, o Egito também apresentou o mais rápido crescimento esse ano para cortes de carne in natura, que encontraram espaço em hotéis e restaurantes de luxo.

Outros mercados do Oriente Médio, como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, estão comercializando produtos de maior qualidade em supermercados modernos, similares a redes de restaurantes norte-americanas, incluindo Ruby Tuesday e hotéis 7 estrelas em Dubai.

Os maiores preços do petróleo nos últimos dois anos impulsionaram mais gastos. Outro fator positivo é que existe relativamente pouca oferta de carne de alta qualidade. “A Austrália e a Argentina estão competindo bem, mas existe espaço mais que suficiente para (os exportadores dos Estados Unidos) desenvolverem seus negócios”.

Os volumes no Oriente Médio ultrapassaram os da Europa (10.000 toneladas) e Rússia (mais de 30.000 toneladas), mas a União Europeia (UE) é o mercado de melhor valor devido aos prêmios que os importadores pagam pela carne bovina dos Estados Unidos.

Brook previu contratos com importadores da UE para garantir prêmios nos preços aos produtores de bovinos dos Estados Unidos, com o objetivo de incentivar mais participação nos programas de carne bovina oriunda de animais não tratados com hormônios. De qualquer forma, o sistema de rastreabilidade dos Estados Unidos significaria um longo caminho para a expansão das exportações para a Europa e outras regiões, disse ele. Ao mesmo tempo, o direcionamento da Rússia buscando auto-suficiência na produção de proteína e as cotas de importação limitam o crescimento nesse mercado.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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