Produtores de carne suína dos Estados Unidos estão pressionando legisladores para que mais agentes de inspeção sanitária sejam mobilizados para trabalhar em portos norte-americanos, num esforço para evitar a entrada da peste suína africana no país. Membros do Conselho Nacional de Produtores de Carne Suína (NPPC, na sigla em inglês) se reuniram com deputados e senadores nesta quarta-feira em Washington e pediram a liberação de recursos para a contratação de mais 600 agentes para a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP).
A CBP emprega atualmente 2.400 fiscais agrícolas, e disse ao NPPC que um total de 3.000 seria um número ideal para cuidar de aeroportos e outros portos de entrada, afirmou a veterinária chefe do conselho, Liz Wagstrom.
Na quarta-feira, o NPPC cancelou o evento World Pork Expo, que seria realizado em Des Moines, Iowa, em junho. Segundo o grupo, o risco de disseminação da peste suína africana durante o evento é mínimo, mas “a saúde do plantel de suínos dos EUA é primordial”.
A fiscalização contra a entrada ilegal de carnes já está mais rigorosa. Em março, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) anunciou planos de treinar mais 60 equipes de cães farejadores para trabalhar em portos norte-americanos.
A doença está dizimando o plantel de suínos na China. De acordo com estimativa do Rabobank, a produção chinesa de carne suína pode cair entre 25% e 35% este ano.
Fonte: Dow Jones Newswires, publicado no Estadão.