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EUA: Preço permanecerá elevado com menor rebanho bovino, mas lucro de frigoríficos deve cair

exportações de carne bovina dos EUA

Hambúrgueres e bifes devem permanecer caros à medida que pecuaristas dos Estados Unidos reduzem seus rebanhos, restringindo ainda mais a produção de carne bovina norte-americana nos próximos meses. No entanto, custos operacionais elevados, previstos especialmente para o ano que vem, reduzirão os lucros de frigoríficos como Tyson Foods, JBS, Cargill e National Beef Packing, disseram executivos do setor.

A diminuição da oferta de gado disponível para abate no fim deste ano e em 2023 deve ocorrer em virtude do aumento dos custos de ração e de outras despesas, fator que leva pecuaristas a venderem seus bezerros em confinamento em um ritmo mais rápido. Segundo fazendeiros e funcionários da indústria de carne bovina, a estiagem persistente no Oeste dos EUA secou as pastagens, exigindo gastos maiores em alimentação complementar.

As condições de seca e os custos operacionais mais altos também haviam incentivado o rápido abate de vacas de corte no primeiro trimestre de 2022, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Ainda segundo o USDA, a produção de carne bovina em 2023 deve cair 7% e os preços do gado devem aumentar para níveis recordes.

Tim Klein, presidente-executivo da National Beef, disse em abril para a proprietária brasileira Marfrig Global Foods que espera que a oferta de gado dos EUA diminua no terceiro e quarto trimestres deste ano. O encolhimento dos rebanhos significa que o gado ficará mais caro para os processadores comprarem, disseram analistas e executivos do setor.

Fonte: Dow Jones Newswires, publicado no Broadcast Agro.

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