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EUA: programas de marcas de carne são crescentes, com média de mais de 6 por frigorífico

O crescimento do número de programas de carne bovina de qualidade e do rebanho com grau sanguíneo da raça Angus (black hides) estão entre várias tendências identificadas na Auditoria Nacional de Qualidade da Carne Bovina 2011 realizada nos Estados Unidos, de acordo com o cientista da carne do Texas A&M AgriLife Research, Jeff Savell.

Savell, pesquisador e titular da cadeira Manny Rosenthal no departamento de ciência animal da Texas A&M University, divulgou uma visão geral sobre a  auditoria. O projeto revelou que o rebanho com algum grau de sangue Angus aumentou de 45,1% para 61,1% desde a auditoria de 2000. Avaliando o couro no abate dos animais, também houve redução na quantidade de barro e esterco no couro, disse ele, à medida que a indústria maximizou a limpeza do gado para reduzir a ameaça de potenciais contaminantes entrando nas plantas frigoríficas.

Os programas de carne bovina com marca continuam aumentando. “Existem 6,4 programas por planta processadora”, disse Savell, à medida que as plantas também modificaram sua forma selecionar o gado. “O que era muito comum era trazer o gado, abatê-lo, e então selecioná-los, após eles terem sido resfriados e classificados cerca de 36 a 48 horas depois”, disse ele. “Agora, há bastante pré-seleção por idade e origem e vários programas de marcas de carne bovina”.

As carcaças estão com peso médio maior, disse Savell, mas as classificações de rendimento estão praticamente as mesmas. O peso médio da carcaça para novilhos é de 386,8 quilos e é de 352 quilos para novilhas. Entre as plantas estudadas, Savell disse que a identificação eletrônica individual alcançou 20%, comparado com 3,5% na auditoria de 2005. Também descobriu-se que 15,7% tinham clipes de metal como identificadores, comparado com 11,8% em 2005.

Savell também comentou que o bem-estar animal é uma grande preocupação em  cadeias de restaurantes e da indústria de carne bovina como um todo. Muitos avaliaram as operações de manejo do gado e fizeram mudanças para diminuir as lesões. Ele disse que as carcaças com machucados tiveram queda de 77% em 2011, sinalizando uma maior conscientização e atenção pela indústria no que se refere ao manejo do gado.

Os dados são da AgriLife Communications, publicados na Drovers, traduzidos e adaptados pela Equipe BeefPoint.

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