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EUA: Exportações são chave para rentabilidade na indústria de carnes vermelhas

O economista agrícola americano, John Nalivka, deu uma palestra de uma hora sobre os mercados de carne vermelha que cobriu toda dinâmica imaginável, mas admitiu que pensava em dedicar sua discussão apenas ao comércio.

Falando na quarta-feira passada aos participantes do Meat Industry Summit, realizado pelo Instituto Norte-Americano de Carnes (NAMI), Nalivka enfatizou que as exportações serão cruciais, uma vez que as indústrias de carne bovina e suína dos EUA continuam a expandir a produção numa era em que, ao contrário da seca de 2014, a indústria está lidando com o risco de demanda ao invés do risco da oferta.

“A única maneira que a indústria vai continuar sendo rentável e ter qualquer apoio no lado do preço vai ser as exportações”, disse Nalivka, diretor da Sterling Marketing Inc., com sede em Vale, Oregon.

As condições favoráveis do mercado, incluindo a abundância de chuvas para produzir uma alimentação abundante e, especialmente no setor da carne suína, a expansão da capacidade de abate, está levando os produtores a continuar aumentando as ofertas. O total de ofertas per capita de carne vermelha (e de aves) está subindo, para 98,88 quilos em 2017, um aumento de 8% com relação a 2014 (91,63 kg) e 101,15 kg em 2018, um aumento de 11% em relação a 2014, disse Nalivka.

As margens de lucro na carne bovina e suína, embora bem abaixo dos níveis recorde nos últimos anos, ainda estão positivas.

Os acordos bilaterais, particularmente com os países asiáticos, cujas populações e rendas estão crescendo, serão parte integrante para garantir a continuidade da lucratividade, porque a demanda doméstica simplesmente não é forte o suficiente para consumir o excesso de oferta, disse Nalivka.

A chave subjacente ao sucesso das exportações é a moeda. De junho de 2014 até o final de 2016, por exemplo, o dólar norte-americano se fortaleceu em 28%, disse ele. No entanto, Nalivka disse que esses suprimentos elevados baixaram tanto os preços que o aumento significativo no dólar dos EUA não tem sido um obstáculo para as exportações.

Os produtores podem ajudar o esforço para atender a demanda, enquanto isso, continuando a produzir produtos de qualidade. A carne bovina alcançando a classificação Choice, por exemplo, aumentou consistentemente em 80% ou mais da produção total. “Esse é um grande objetivo que a indústria tem de trabalhar, é manter a qualidade.”

Fonte: MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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