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EUA explora mercados do Japão e de Taiwan

O diretor do Conselho Unido de Soja, John Butler, que também participou da delegação, disse que, antes de chegar lá achava que a cultura japonesa e os japoneses não queriam a carne bovina dos Estados Unidos. "Parece que eles querem o nosso produto", disse ele, acrescentando que acha que o país não deu todos os passos para colocar o produto nesses mercados.

Uma delegação liderada pela Federação de Exportações de Carnes dos Estados Unidos (USMEF) que incluiu a Associação Nacional de Produtores de Carne Bovina (NCBA), Conselho de Carne Bovina de Nebraska (NBC), Comissão de Carne Bovina de North Dakota, Agência Rural de Illinois e 10 organizações de grãos, visitou o Japão e Taiwan na semana passada.

O diretor do Conselho Unido de Soja, John Butler, que também participou da delegação, disse que, antes de chegar lá achava que a cultura japonesa e os japoneses não queriam a carne bovina dos Estados Unidos. “Parece que eles querem o nosso produto”, disse ele, acrescentando que acha que o país não deu todos os passos para colocar o produto nesses mercados.

Em um grupo focado em donas de casa, todas as sete participantes disseram que estão interessadas em ter uma variedade de fontes de proteínas e de carnes em sua dieta. “Elas disseram que experimentariam o produto se fosse menos caro”, disse Butler.

O vice-presidente de assistência a programas internacionais da USMEF, Greg Hanes, que comandou a delegação, disse que a carne bovina japonesa é muito mais cara que a carne dos Estados Unidos, mas “isso não é oportunidade suficiente para comprar o produto dos Estados Unidos”.

O Japão somente importa carne dos Estados Unidos (e do Canadá) de animais de 20 meses de idade ou menos, sem materiais de risco especificado (SRMs, sigla em inglês). Essas medidas anti-Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) limitam os volumes de carne bovina que podem ser enviados ao Japão e requerem uma verificação de idade para o gado dos Estados Unidos.

A propriedade do diretor do NBC, Myron Danner, tem 300 vacas e coloca de 250 a 275 cabeças no mercado todo ano. Há três anos, sua propriedade passou a ser “age-and-source” (idade e origem). Por esse protocolo, os bezerros precisam ser identificados ao nascimento e os registros mantidos por um período de tempo. Esse é um esforço extra para um preço premium que varia de US$ 10 a US$ 35 pelo frigorífico, disse ele. “Você vê bem mais desses animais identificados do que antes”.

Hanes disse que apesar de haver uma oferta maior disponível no inverno, os importadores japoneses e taiwaneses também aumentaram suas compras no verão para construir seus estoques. A demanda de Taiwan vem aumentando firmemente, mas um recente medo relacionado à ractopamina tem prejudicado os negócios.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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