Mercado Físico da Vaca – 15/10/10
15 de outubro de 2010
Mercados Futuros – 18/10/10
19 de outubro de 2010

EUA: EPA aumenta taxa máxima de etanol para veículos

A Agência de Proteção Ambiental (EPA, sigla em inglês) dos Estados Unidos anunciou que aumentou de 10% para 15% o máximo permitido em misturas de etanol em combustíveis para uso em carros e caminhões leves fabricados em 2007 ou depois. Esses veículos representam mais de um terço do consumo de gasolina, disse a administradora assistente para ar e radiação da EPA, Gina McCarthy.

A Agência de Proteção Ambiental (EPA, sigla em inglês) dos Estados Unidos anunciou que aumentou de 10% para 15% o máximo permitido em misturas de etanol em combustíveis para uso em carros e caminhões leves fabricados em 2007 ou depois. Esses veículos representam mais de um terço do consumo de gasolina, disse a administradora assistente para ar e radiação da EPA, Gina McCarthy.

A agência também anunciou que a decisão do uso do E15 em veículos de 2001 a 2006 será feita após a EPA receber os resultados dos testes adicionais feitos pelo Departamento de Energia, que deverão ser completados em novembro. A EPA não garantiu nenhuma concessão para esse ano do uso do E15 em modelos do ano 2000 ou mais velhos, nem de carros nem de caminhões leves – ou em motocicletas, veículos pesados ou veículos não rodoviários – porque, atualmente, não existem dados de testes que apoiam essa concessão. Desde 1979, até 10% de etanol (E10) tem sido usado em todos os carros convencionais e caminhões leves e veículos não rodoviários.

A EPA também anunciou vários passos para ajudar os consumidores a identificar facilmente o combustível correto para seus veículos e equipamentos. Primeiro, a EPA está propondo que as bombas de E15 tenham requerimentos de rotulagem, incluindo um requerimento que a indústria de combustíveis especifique o teor de etanol da gasolina vendida aos varejistas. Também será feita uma pesquisa trimestral em estações de varejo para ajudar a garantir que as bombas de gasolinas estejam adequadamente rotuladas.

O recente aumento nos preços do milho não foram causas da decisão da EPA, disse McCarthy. Ela disse que a decisão da EPA foi somente para determinar se os veículos podem usar E15 e ainda cumprir com os padrões de emissões e se seu uso prejudicaria os motores dos veículos. Os recentes aumentos nos preços do milho, entretanto, podem prejudicar a adoção imediata de uma maior taxa de mistura.

“Com o etanol sendo vendido a preços muito próximos aos da gasolina atualmente e contendo somente dois terços da energia da gasolina, é improvável que muitos (ou talvez algum) misturadores aumente para a taxa de 15% em breve”, disseram os analistas do setor pecuário, Steve Meyer e Len Steiner, no relatório Daily Livestock do CME Group.

O relatório disse que, embora a mudança na lei não deva aumentar o uso de milho para a produção de etanol em breve, “ela promete expandir o mercado para os produtores de etanol que foram pegos entre os maiores requerimentos (Padrão de Combustíveis Renováveis) e a taxa de 10% permitidos de mistura”.

O Padrão de Combustíveis Renováveis requer que 12 bilhões de galões de etanol sejam produzidos em 2011 e permite que até 15 bilhões de galões de etanol anualmente sejam usados para suprir a meta de 2022, de 36 bilhões de galões de etanol combinado e biocombustíveis avançados.

Grupos da indústria de carne têm se oposto a qualquer aumento na taxa de mistura, bem como a qualquer extensão de subsídios à indústria de etanol, alertando que essas ações irão aumentar os preços das carnes e de outros alimentos.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress