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EUA: consumo de carnes vermelhas reduz risco de autismo

A eliminação de parte de um gene que participa da síntese de carnitina – um derivado de aminoácido que ajuda o corpo a usar a gordura para produção de energia – pode participar no desenvolvimento de uma forma moderada de autismo, disseram pesquisadores. O consumo de carnes vermelhas, especialmente entre as crianças bem novas, pode, por sua vez, reduzir as chances do desenvolvimento de autismo.

A eliminação de parte de um gene que participa da síntese de carnitina – um derivado de aminoácido que ajuda o corpo a usar a gordura para produção de energia – pode participar no desenvolvimento de uma forma moderada de autismo, disseram pesquisadores. O consumo de carnes vermelhas, especialmente entre as crianças bem novas, pode, por sua vez, reduzir as chances do desenvolvimento de autismo.

Um grupo de pesquisadores do Baylor College of Medicine e do Texas Children’s Hospital descobriram que os pacientes que tinham falta do gene em questão tinham um “desequilíbrio” em seus níveis de carnitina. Isso porque, sem o gene, eles não podiam produzir níveis suficientes de carnitina dentro de seus corpos. Por sua vez, a falta de carnitina pode ter um papel nas formas mais moderadas de altismo autismo, de acordo com os pesquisadores.

A deficiência de carnitina foi identificada quando essa não é absorvida pela dieta ou por causa de tratamentos médicos, como diálise renal. As formas genéticas de deficiência de carnitina também existem, que são causadas quando muita carnitina é excretada pelos rins.

Por outro lado, consumir mais carnitina através da dieta pode ajudar a compensar os efeitos do gene removido. Os consumidores de carne obtêm cerca de 75% de sua carnitina a partir da dieta e o aminoácido tende a exibir baixos níveis dietéticos em vegetarianos e, especialmente, em vegans.

“Como isso está associado com as causas do autismo ainda não está claro. Entretanto, isso pode apontar formas de tratamento ou até mesmo prevenção em alguns pacientes”, disse o presidente de genética molecular e humana do BCM e médico do Texas Children’s Hospital, Arthur Beaudet, e autor sênior do relatório que foi publicado no “Proceedings of the National Academy of Sciences”.

“A deficiência (do gene) em si é provavelmente um fator de risco fraco para o autismo, mas precisamos fazer mais estudos para replicar nossos resultados”. Ele estimou que com as taxas encontradas nesse estudo, a deficiência pode ser um fator em cerca de 170 homens nascidos com autismo por ano nos Estados Unidos – cerca de metade de 1% dos casos de autismo. “Acreditamos que um maior risco de autismo é modificado pela ingestão dietética de carnitina a partir do nascimento e durante os primeiros anos de vida”.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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