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EUA: compras de carnes no varejo estão se normalizando

Com as visitas a restaurantes declinando, as vendas varejistas de alimentos aumentaram sua participação na produção total entre a maioria das proteínas pela primeira vez em muitos anos nos Estados Unidos, à medida que as compras de carnes vermelhas e brancas no varejo começaram a se normalizar, de acordo com a 5ª pesquisa anual "Power of Meat", apresentada pelo Instituto de Comercialização de Alimentos (FMI, sigla em inglês) e Instituto Americano de Carnes durante a Conferência Anual de Carnes de 2010.

Com as visitas a restaurantes declinando, as vendas varejistas de alimentos aumentaram sua participação na produção total entre a maioria das proteínas pela primeira vez em muitos anos nos Estados Unidos, à medida que as compras de carnes vermelhas e brancas no varejo começaram a se normalizar, de acordo com a 5ª pesquisa anual “Power of Meat”, apresentada pelo Instituto de Comercialização de Alimentos (FMI, sigla em inglês) e Instituto Americano de Carnes durante a Conferência Anual de Carnes de 2010.

“Essa é nossa chance de recapturar a hora da refeição”, disse a consultora do FMI, Anne-Marie Roerink, que apresentou as descobertas de uma pesquisa feita em novembro de 2009 com 1.100 consumidores. O estudo mostrou que 40% dos compradores mudaram suas compras de carnes vermelhas e brancas devido à recessão econômica, uma melhora comparado com 51% que disseram a mesma coisa no ano passado e com os 50% nesse ano que disseram que gastaram menos nas lojas de forma geral. A inclusão de carnes vermelhas e brancas nas refeições também melhorou: os consumidores fazem suas refeições em casa cinco noites por semana e a pesquisa desse ano indicou que quatro dessas refeições incluem carne. “Isso mostra o poder da carne. As pessoas não estão muito dispostas a abrir mão da carne vermelha e branca”.

Apesar de os supermercados continuarem perdendo participação de mercado em se tratando do principal local de compras – 61% dos participantes da pesquisa desse ano classificaram os supermercados como seu principal destino de compras e 32% classificaram os supercenters (grandes lojas de departamento) como o principal local de compras – eles ainda são o principal local de compra de carnes. Sessenta e oito por cento dos consumidores compram carne principalmente nos supermercados, enquanto somente 19% o fazem nos supercenters.

A prática de comprar carnes vermelhas e brancas em grande volume continua aumentando, com 60% dos participantes da pesquisa indicando que compram carnes em grandes quantidades para usar durante um tempo (um número que era de 51% em 2007).

Embora 40% dos compradores tenham dito que um desconto substancial era a principal razão para comprarem grandes volumes de carne, esse não é o único fator de motivação. Quinze por cento deles disseram que escolhem comprar grandes quantidades do produto para pré-dividirem o produto em porções e 11% disseram que compram grandes quantidades quando são oferecidas variedades de embalagens.

As vendas de carnes orgânicas, disse Roerink, permaneceram estagnadas, não crescendo ou caindo apesar da recessão. Um em cada cinco consumidores disse que comprou carne natural/orgânica nos últimos três meses.

Entre as razões que ela citou para esse fenômeno estão as maiores ofertas de produtos naturais e orgânicos por loja, um maior número de estabelecimentos de varejo vendendo produtos orgânicos (incluindo o Wal-Mart) e o perfil demográfico mais rico de muitos compradores de orgânicos.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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