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EUA: carne continuará sendo uma “hot commodity”

Em 2001, a demanda global por carne bovina dos Estados Unidos deverá permanecer igualmente forte, ou talvez até maior, do que em 2010; entretanto, haverá menos carne bovina produzida no país disponível para exportação, de acordo com a última edição do relatório de previsões do Serviço de Pesquisa Econômica do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Em 2001, a demanda global por carne bovina dos Estados Unidos deverá permanecer igualmente forte, ou talvez até maior, do que em 2010; entretanto, haverá menos carne bovina produzida no país disponível para exportação, de acordo com a última edição do relatório de previsões do Serviço de Pesquisa Econômica do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Diante das ofertas menores, a previsão de exportações para 2011 não mudou com relação ao ano anterior, de 1,043 milhão de toneladas. No primeiro e segundo trimestres desse ano, foi previsto um crescimento de 15% e 2,6% com relação ao ano anterior. À medida que as ofertas de carne bovina diminuem na segunda metade do ano, os níveis de exportação deverão cair para menos do que os níveis do terceiro e quarto trimestres de 2010, com a maior redução, de 13% com relação a 2010, ocorrendo no último trimestre do ano.

A demanda por carne bovina dos Estados Unidos entre os parceiros comerciais asiáticos deverá permanecer alta em 2011, particularmente com o enfraquecimento do dólar norte-americano e a retomada do crescimento econômico global. A maior produção doméstica no México, entretanto, poderá prejudicar a exportações ao país, principal mercado de exportação de carne bovina dos Estados Unidos.

As exportações de carne bovina dos Estados Unidos em 2010 deverão demonstrar um crescimento anual de 19%. O quarto trimestre do ano teria um crescimento de 25% com relação ao ano anterior, para 294,83 mil toneladas, a maior quantidade exportada trimestralmente desde 2003.

As importações de carne bovina dos Estados Unidos em 2011 deverão ser de 1,111 milhão de toneladas, 5% a mais que a previsão de 2010. A estimativa de importação de 2010, de 1,043 milhão de toneladas, entretanto, é mais de 11% menor do que os níveis do ano anterior. As exportações da Oceania foram contidas durante grande parte de 2010 – primeiro devido aos esforços de reconstrução do rebanho e, segundo, pelo forte dólar australiano – e as condições para menores quantidades importadas pelos principais fornecedores de carne bovina aos Estados Unidos deverão continuar durante pelo menos a primeira metade de 2011. O dólar australiano persistentemente alto é um fator predominante, limitando os envios de carne bovina aos Estados Unidos da Oceania, que já está com as ofertas estreitas.

Subsequentemente, o primeiro e o segundo trimestre desse ano deverão demonstrar declínios de 4% e 6% nas importações totais. O crescimento nas importações totais de carne bovina em 2011 não deverá ocorrer até a segunda metade do ano, com quase 9,5% e 26% de crescimento devendo ocorrer no terceiro e quarto trimestres, respectivamente.

As importações de carne bovina dos Estados Unidos em 2010 ultrapassarão as exportações, mas somente por uma pequena margem. O nível de importação do quarto trimestre de 2010 deverá ser de 213,18 mil toneladas, que tornaria os Estados Unidos em um exportador líquido. Em termos de volume, os Estados Unidos raramente são um exportador líquido. Trimestralmente, desde 2003, isso só ocorreu uma vez, no terceiro trimestre de 2008. Quantidades iguais de importações e exportações também foram revistas no primeiro trimestre desse ano, de 249,47 mil toneladas.

A reportagem é do Meat&Poultry, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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