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Especialistas britânicos dizem que evitar carne vermelha não é uma estratégia de prevenção ao câncer

A indústria mundial da carne reagiu ao fato de ter produtos considerados cancerígenos pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS). Robert Pickard, professor da Universidade de Cardiff, que faz parte do Meat Advisory Panel (MAP), do Reino Unido, disse: “Evitar a carne vermelha não é uma estratégia de prevenção ao câncer. Escolher uma dieta sem carne vermelha é uma escolha; não é vital para a saúde”.

Carrie Ruxton, nutricionista associada ao MAP, disse que o consumo médio de carne pelos britânicos, de 71 gramas por dia, está muito perto do recomendado por especialistas do governo (70 g). “A maioria das pessoas não precisa reduzir o consumo de carne vermelha”, disse. “Na verdade, alguns grupos como mulheres, adolescentes e crianças em idade pré- escolar poderiam comer mais carne para se aproveitar de seus muitos benefícios nutricionais”.

Especialistas independentes demonstraram ontem cautela com as conclusões da IARC. “Embora haja evidências epidemiológicas para uma associação estatisticamente significativa entre o consumo de carne processada e o câncer colorretal, é importante enfatizar que o efeito é relativamente pequeno e o mecanismo está mal definido”, disse o professor Ian Johnson, membro emérito do Institute of Food Research do Reino Unido. “É inadequado sugerir que qualquer efeito adverso do bacon e das salsichas sobre o câncer colorretal é comparável aos perigos do tabaco, que é carregado de substâncias cancerígenas conhecidas”.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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