À medida que o vírus da diarreia epidêmica suína avança pelo rebanho dos Estados Unidos, aumenta a preocupação dos produtores brasileiros em manter a doença longe do país. O vírus se espalhou em 27 estados americanos, provocando a morte de 7 milhões de cabeças. Receosos com o risco de proliferação, a indústria de carne suína quer interromper as importações de animais vivos (reprodutores), material genético e plasma de suínos dos Estados Unidos.
“Pedimos a suspensão temporária até que tenhamos garantias de que o risco do vírus chegar ao Brasil está distante” – aponta Rui Vargas, vice-presidente para o segmento de suínos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Em encontro nesta quarta-feira (09/04) com o ministro da Agricultura, Neri Geller, dirigentes da entidade irão reforçar o pedido. No mesmo dia, o Ministério da Agricultura inaugura instalações especiais para quarentena de suínos importados. Na Estação Quarentenária, em Cananeia (SP), os animais e o material genético importados serão retidos e liberados após a comprovação de sanidade.
Até agora, o Ministério mantém a posição de não suspender as compras dos EUA, maior exportador mundial de carne suína. Conforme especialistas, o vírus não afeta humanos e não traz riscos à alimentação.
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Fonte: Jornal Zero Hora, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.