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Emergentes se consolidam como principais clientes da carne brasileira

Mesmo diante do inevitável reflexo da crise no consumo de carne da UE, que importa cortes nobres e paga bem por isso, a pecuária nacional tem, nos países emergentes, um amplo mercado a ser explorado. "A crise de 2008 quebrou frigoríficos que dependiam das exportações. De 2006 a 2010, a UE caiu do primeiro para o quinto lugar na lista dos principais destinos da carne brasileira", diz o economista Thiago Bernardino de Carvalho, do Cepea. No caminho inverso, vêm os mercados "emergentes", como Irã, Hong Kong e Egito.

Mesmo diante do inevitável reflexo da crise no consumo de carne da UE, que importa cortes nobres e paga bem por isso, a pecuária nacional tem, nos países emergentes, um amplo mercado a ser explorado. “A crise de 2008 quebrou frigoríficos que dependiam das exportações. De 2006 a 2010, a UE caiu do primeiro para o quinto lugar na lista dos principais destinos da carne brasileira”, diz o economista Thiago Bernardino de Carvalho, do Cepea. No caminho inverso, vêm os mercados “emergentes”, como Irã, Hong Kong e Egito.

Segundo a Abiec, as exportações brasileiras de carne bovina para o Irã cresceram 325% entre 2006 e 2010; para Hong Kong, o salto foi de 141%. “A carne que vai para a China entra por Hong Kong”, diz o diretor executivo da Abiec, Fernando Sampaio. “Assim como a Europa, EUA e Japão também estão em dificuldades”, diz Carvalho, do Cepea.

“Quem tem dinheiro e está comprando carne são os países emergentes”. Conforme Carvalho, a UE compra principalmente cortes de primeira, como filé mignon, contrafilé e alcatra. Já os emergentes preferem cortes dianteiros, mais baratos. Com a atual crise, a China pode ser alternativa: “Embora ainda seja um mercado obscuro, pois cada província tem regras próprias de importação”. Para Sampaio, “o desafio do frigorífico é desmontar o boi e ter um corte para cada mercado”. A previsão da Abiec é a de que as exportações de carne bovina fechem este ano em US$ 5 bilhões. Em 2010, foram US$ 4,8 bilhões.

A matéria é de Fernanda Yoneya, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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