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Embrapa contesta dados sobre emissão de gases na pecuária

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) contestou os dados divulgados na semana passada pelo Observatório do Clima, que atribuem ao setor agropecuário 69% das emissões de gases de efeito estufa.

“Esses levantamentos consideram apenas a emissão de gases por parte da pecuária. Não levam em conta a mitigação de gases pela incorporação e estoque de carbono no solo em pastagens bem manejadas, a eficiência de raças precoces, que reduzem a permanência do gado no pasto”, diz Cleber Oliveira Soares, veterinário e chefe geral da Embrapa Campo Grande (MS).

Segundo Soares, a pecuária tem evoluído ao ponto de ser a cultura que mais contribui, no Brasil, com o efeito poupa-terra: “São 600 milhões de hectares nos últimos 40 anos. Isso é um fato. Os sistemas de produção eficientes têm contribuído para mitigar e promover o crédito de carbono. O pasto bem manejado, por exemplo, estoca carbono no solo, assim como as florestas plantadas e o plantio direto. Esses fatores positivos não são divulgados”.

Para Soares, há informações, divulgadas sem embasamento científico, que colocam a pecuária como vilã do aquecimento global. “Acredito que um dos desafios do agro é mostrar a correlação entre a ciência e o alimento”. Segundo ele, a sociedade não percebeu ainda a importância do país como produtor de alimentos tanto para o mercado interno como para o internacional.

Fonte: Globo Rural, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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