1. O Brasil não tem ocorrência de Encefalopatia Espongiforme Bovina, o mal da vaca louca.
2. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil se pronunciou hoje (07/12) sobre um achado priônico em uma vaca morta em 2010 no estado do Paraná. Após análises feitas pelos laboratórios nacionais, a amostra do material coletado neste animal foi enviada a laboratório de referência na Inglaterra. Nesta amostra foi detectada a presença do príon.
3. É uma ocorrência atípica ou “não clássica”, já que o animal não manifestou a doença e não morreu em decorrência dela. O que foi detectado é que ele possuía o agente causador da doença apenas.
4. Desde o surgimento da enfermidade na Europa, o MAPA trabalha em todas as frentes necessárias para impedir a entrada de BSE no Brasil:
5. O achado indica a eficiência e transparência dos órgãos de defesa e vigilância sanitária do país.
6. A OIE, organismo internacional de sanidade animal não irá retirar a classificação de risco negligenciável do país para a EEB, o que comprova que o achado não é um caso de vaca louca, e que portanto não podem haver embargos ou restrições às exportações brasileiras.
7. Qualquer restrição comercial poderá ser contestada pelo país junto a organismos internacionais.
8. O animal a que se refere o achado não foi abatido para consumo humano e nunca entrou na cadeia alimentar. O achado não representa um risco para a saúde dos consumidores brasileiros ou dos países que importam carne do Brasil.
9. A carne e leite bovinos são considerados pela OIE como alimentos seguros, ou seja, totalmente isentos de risco para a população humana, mesmo quando da ocorrência de casos típicos da enfermidade em um país, o que não é o caso.
São Paulo, 07/12/2012, ABIEC”
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3 Comments
é possivel o risco desta doença,pois não existe controle,é comum em todas as estradas,transito de materiais destinados a graxaria.(despojos)em caminhões abertos,com os materiais caindo na estrada.ou não existe isto?
Pelo pouco que conheço da doença, creio que o príon deva ser ingerido para que haja contaminação. Então, ao menos que algum animal importado, seus produtos ou subprodutos sejam destinados ao consumo, não existe o risco da doença. Trabalhei por anos com animais importados e o mapeamento dos mesmos pelo ministério sempre foi muito rigoroso e bem feito.
O trato com questões como Diplomacia, Segurança Nacional (incluso alimentar) e Saúde Pública necessita portavozes sejam legalmente aptos a se manifestar e que pessoas e entidades, estejam legalmente autorizadas a discorrer sobre eventos tal forma que não haja riscos da informação causar pânico na população e prejuízos à economia como um todo , aliando ao descredito nas instituições governamentais.
A Encefalite vem demonstrar a ineficiencia na gestão, que permite intromissão de pessoas despreparadas sem formação profissional adequada, opinando sofre assuntos que serìssimos , se remetem à Infectologia Veterinária com interface na Infectolologia Humana.Dá conotação de que ,em tese , poderia se configurar até crime contra a Economia e Saúde Pública. Então os riscos de punição aos menos avisados,se acionadas os Ministérios Públicos.
Em Saúde Pública as decisões devem ser rápidas e tecnicamente embasadas, sem os palpites, sem os “pelo que eu conheço”, talvez, poderia etc…
Em saúde o palpite, o talvez e, a tomada de decisão procrastinada podem levar a riscos como o que enfrentamos por se ter negligenciado e levado dois anos para fechar diagnóstico. Precisamos urgentemente mudanças.