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Dono da Marfrig compra ações para continuar maior acionista do grupo

molinaFoto: Tasso Marcelo|Estadão

A um mês de o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se tornar o maior acionista individual da Marfrig, ao exercer seu direito de converter títulos da dívida (debêntures) da companhia em ações, o empresário Marcos Molina, fundador e presidente do conselho de administração do frigorífico, resolveu ir à Bolsa para comprar ações e se manter como o sócio principal da companhia.

Sem o movimento de Molina, que se intensificou em novembro, a fatia do banco de fomento na companhia saltaria de 19,61% para 32,5% – ultrapassando a participação da MMS, holding do empresário e de sua esposa, Marcia Paschoal dos Santos.

Molina foi à Bolsa garantir a fatia majoritária da Marfrig de duas formas. Ao comparar ações por meio da MMS, elevou sua participação para 30,8%. Mas o casal também adquiriu papéis como pessoa física, elevando a fatia total na empresa para 39,02%. O BNDES, em janeiro, chegará aos 32,5% com a conversão dos debêntures, enquanto outros acionistas deverão ter a participação diluída.

Como parte do acordo de acionistas, o BNDES passará a ter dois nomes no conselho de administração da companhia.

“Molina continuaria como controlador, mesmo que tivesse uma fatia menor do que a do BNDES. No entanto, como principal acionista, o banco poderia vender sua fatia em bloco, obrigando Molina a aceitar, mesmo a contragosto, um novo sócio. Obviamente que o banco perderia dinheiro com a venda de sua fatia no frigorífico, mas é conhecido o fato de o banco precisar gerar liquidez”, explicou uma fonte de mercado.

Fonte: Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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