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Dois casos investigados por suspeita de doença Creutzfeldt-Jakob não têm relação com o consumo de carne bovina, afirma Mapa

A Secretaria Municipal do Rio de Janeiro recebeu do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz, a notificação de dois casos suspeitos de doença priônica, conhecida como Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ).

Segundo uma nota do órgão municipal, as notificações sobre as suspeitas foram encaminhadas à Secretaria Estadual de Saúde para desenvolvimento de ações. As suspeitas foram verificadas nos municípios de Belford Roxo e Duque de Caxias.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) emitiu nota oficial esclarecendo que esses casos não têm relação com consumo de carne bovina. Confira a nota:

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) esclarece que os casos de doenças neurodegenerativas investigados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), conforme noticiado na imprensa, tratam-se de suspeitas da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ).

Desta forma, os casos suspeitos não têm relação com consumo de carne bovina.

A maior incidência da doença ocorre de forma esporádica e tem causa e fonte infecciosas desconhecidas.

De acordo com informações disponíveis no site do Ministério da Saúde, entre os anos de 2005 e 2014, foram notificados, no Brasil, 603 casos suspeitos de DCJ. Desde que a vigilância da DCJ foi instituída no Brasil, nenhum caso da forma vDCJ foi confirmado. A vDCJ é uma variante da DCJ, associada ao consumo de carne bovina.

Segundo o instituto, ambos estão internados no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do INI. Detalhes que possam identificar os pacientes não serão divulgados em respeito à confidencialidade da relação médico-paciente, acrescentou.

Conforme publicação do Ministério da Saúde, as principais formas clínicas de DCJ são esporádicas, o que acontece em 85% dos casos, afetando pessoas mais velhas. Nessa situação não há uma causa e fonte infecciosa conhecida, nem relação de transmissibilidade comprovada de pessoa a pessoa.

Há ainda a forma hereditária de DCJ, entre 10% a 15% dos casos da doença, decorrente de uma mutação no gene que codifica a produção da proteína priônica, e a iatrogênica, que acontece como consequência de procedimentos cirúrgicos, conforme uma publicação do ministério.

Fonte: Reuters e Mapa.

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