Mudanças: Pela sexta vez consecutiva o Imea realizou sua perspectiva de curto prazo para o estoque de ma- chos acima de 24 meses em Mato Grosso. E os valores vislumbrados para 2017 não são tão surpreendentes, com a retenção de fêmeas – derivada do ciclo pecuário – atingindo seu ponto máximo durante os anos de 2015 e 2016, a disponibilidade de animais machos deve continuar a crescer nos próximos anos. Já para o próximo ano espera-se um aumento de 1,2% no volume de machos acima de 24 meses disponíveis no mercado, chegan- do a 4,01 milhões de animais, valor aquém do estimado em 2015 para esse mesmo período, quando o montante esperado era de 4,25 milhões de animais. Tal “correção” deve-se, principalmente, ao abate de machos no primeiro semestre de 2016, que foi 11,73% maior no comparativo anual. Diante disso, já se vislumbra a oferta de machos dando sinais de sua “volta”, e o bovinocultor de corte deve ficar atento a isto.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.
Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).