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Dificuldades extras para os exportadores de carnes do país

Em meio a preocupações com os impactos da depreciação do dólar sobre a rentabilidade das exportações, os frigoríficos brasileiros tiveram que lidar com dificuldades extras em alguns dos principais países importadores em outubro. Nesse contexto, os embarques de carne de frango e de carne bovina registraram queda no mês. A exceção foi a carne suína, cujas vendas continuam impulsionadas pela demanda de Rússia, Hong Kong e China.

Entre os frigoríficos de carne bovina o grande problema de outubro foi o Egito, que enfrenta um escassez de dólares. O país africano é um dos cinco maiores importares do produto brasileiro. As exportações para o Egito somaram apenas 6,4 mil toneladas em outubro, queda de 67% na comparação com setembro, segundo dados Secex. Na comparação com outubro do ano passado, quando as exportações a os egípcios somaram 16,8 mil toneladas, a redução chegou a 61,9%.

Para destravar as vendas ao Egito, o segmento conta com o sucesso das tratativas entre o país africano e o Fundo Monetário Nacional (FMI), com o qual o Egito obteria um empréstimo de US$ 12 bilhões. Considerando todos os destinos, as exportações de carne bovina in natura do Brasil somaram 83,4 mil toneladas em outubro, uma queda de 23,1% na comparação com mesmo período do ano passado, sempre conforme dados da Secex.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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