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Dieta “pegan”, que une dieta paleo com veganismo, apresenta oportunidades na Alemanha

O “Peganismo” – uma dieta que combina aspectos de paleo e
veganismo – apresenta uma oportunidade na Alemanha, de acordo com uma pesquisa de mercado da Mintel.

A chamada dieta pegan está atraindo maior atenção de consumidores preocupados com a saúde no mundo ocidental, especialmente nos EUA, na Austrália e no Reino Unido.

Cunhada pelo Dr. Mark Hyman em 2015, a dieta visa encontrar o “equilíbrio certo” entre duas tendências alimentares populares: veganismo e paleo.

O veganismo refere-se a uma dieta 100% baseada em vegetais. Os vegans evitam consumir todos os alimentos de origem animal, incluindo carne, peixe, laticínios, ovos e mel. Além dos elementos nutricionais da dieta, os veganos também evitam materiais derivados de animais, produtos testados em animais e locais que usam animais para entretenimento, segundo a The Vegan Society.

Por outro lado, a dieta paleo não foge dos produtos animais. Projetado para imitar uma dieta semelhante àquela comida durante a era Paleolítica – um período que data de aproximadamente 2,5 milhões a 10 mil anos atrás – o plano alimentar encoraja o consumo de carnes magras, frutos, legumes, nozes e sementes.

Esse estilo tradicional de caçadores-coletores rejeita os produtos lácteos, leguminosas e grãos – todos produzidos e cultivados por agricultores de aproximadamente 10.000 anos atrás.

O peganismo nasceu do desejo de Hyman de combinar aspectos de uma dieta paleo e vegana/vegetariana. O plano alimentar incentiva a ingestão elevada de frutas, vegetais e gorduras boas; ingestão moderada de grãos e leguminosas sem glúten; e evita glúten, açúcares industriais, produtos lácteos e alimentos processados.

De acordo com a pesquisa de mercado da Mintel, as empresas ainda não atingiram todo o potencial do peganismo – como mostram dados recentes da Alemanha.

Enquanto os EUA assumem a liderança do líder de inovação mais “amigo do mundo” – tendo lançado os produtos alimentares mais caçadores-coletores entre 2014 e 2018, a Alemanha também se destaca como líder em inovação alimentar, de acordo com o Global New Product Database da Mintel (GNPD).

O GNPD monitora os alimentos destinados ao consumidor em 86 países, em 46 categorias e 272 subcategorias.

A Austrália ficou em segundo lugar nos EUA, seguida pelo Reino Unido. No entanto, de acordo com dados da Mintel, durante este período a Alemanha foi o terceiro mercado mais inovador do mundo para novos produtos de alimentos e bebidas que são ambos amigos do paleo e veganos.

“Enquanto os EUA dominam atualmente, os produtos pegan também apresentam potencial para os fabricantes de alimentos e bebidas na Alemanha”, observou Honorata Jarocka, analista global de alimentos e bebidas da Mintel.

De fato, de acordo com o banco de dados da empresa, 41% dos lançamentos de produtos veganos e paleo-friendly na Alemanha durante esse período estavam na categoria de lanchonetes.

“Nos últimos cinco anos, esta categoria tem impulsionado a inovação para produtos veganos e amigáveis ao paladar”, disse Jarocka. “Outras categorias que cada vez mais integraram os produtos pegan no ano passado foram petiscos de frutas e cereais frios”.

Os alimentos peganos também podem alimentar a tendência de consumo de alimentos mais saudáveis e para pessoas com estilo de vida atarefado, argumentou Jarocka.

De acordo com Mintel, 43% dos alemães acreditam que estilos de vida agitados tornam os lanches uma necessidade. “As inovações da Pegan poderiam, portanto, atender a essas necessidades contrastantes, mas conectadas”, sugeriu ela.

“Ao adotar uma mensagem de saúde mais ampla, apoiada pelo processamento mínimo e ingredientes ‘limpos’, os fabricantes seriam capazes de abordar o interesse geral do consumidor em opções de lanches saudáveis, ao mesmo tempo em que atraem uma gama mais ampla de consumidores.”

Fonte: GlobalMeatNews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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