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Dicas CFM sobre andrológico e início da nova safra de touros CFM

Última etapa no processo de avaliação dos touros de cria, o exame andrológico cada vez mais assume papel estratégico na etapa operacional das fazendas de pecuária.

Última etapa no processo de avaliação dos touros de cria, o exame andrológico cada vez mais assume papel estratégico na etapa operacional das fazendas de pecuária.

Os motivos são diversos, mas o principal deles é reconhecer com antecedência touros que não estão mais aptos a servir como reprodutores na cobertura da vacada (inférteis) para retirá-los do sistema de produção. Na prática, um bom touro deve emprenhar, em média, de 20 a 30 fêmeas durante uma estação de monta de curta duração, de aproximadamente 90 dias quando utilizado uma relação de 1 touro para 25 a 35 fêmeas. E ele somente irá conseguir ter um bom desempenho na monta natural se estiver saudável e com boa produção de espermatozóides viáveis.

Além dos ganhos diretos proporcionados pela renovação da bateria de touros da fazenda, o descarte dos animais inférteis também gera benefícios indiretos, como a possibilidade de gerar receita extra com o abate dos animais, dinheiro que pode ser aproveitado de forma estratégica para fazer a reposição do plantel. Outro ganho indireto está na desocupação momentânea das áreas de pastagem, justamente na época da seca, período em que o capim sofre perdas importantes de produtividade e qualidade nutricional.

Trata-se de um exame clínico para avaliação do estado geral do animal relacionado aos aspectos físicos, seguido da coleta de uma amostra do sêmen que segue para análise em laboratório que busca de eventuais defeitos dos espermatozóides, concentração, motilidade, vigor, turbilhonamento, entre outras. Ouras avaliações complementares são a biometria testicular, que consiste na mensuração do comprimento e largura dos testículos, consistência e formato testicular.

Segundo Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da Agro-Pecuária CFM, maior projeto especializado na produção de touros Nelore e Montana com CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção) para o mercado brasileiro, com produção anual de 2 mil touros, o exame andrológico é uma ferramenta que mede a eficiência do manejo da fazenda. “O touro pode ser o TOP 1 dentro da avaliação genética, mas se ele for mal manejado, não tiver nutrição e sanidade adequadas, sua qualidade como reprodutor pode ser seriamente comprometida”, diz.

Por esse motivo, o exame andrológico precisa ser realizado não apenas no início da vida reprodutiva, mas é indicado que ele seja renovado a cada ano. O motivo é que, em serviço, o touro fica exposto a uma série de agressões, além do fato de perder vitalidade com o passar dos anos, esse manejo é fator principal para o descarte de machos em monta natural.

Um momento oportuno para a realização do exame andrológico são os meses de julho e agosto, que antecedem a estação reprodutiva, com início ao redor de outubro. Fazendo a reposição nesse período, é possível descartar touros reprovados e fazer a reposição com tempo suficiente para os touros se adaptarem na fazenda antes da próxima estação. A validade do certificado andrológico em condições normais é de seis meses, desde que se mantenha nesse período o mesmo manejo realizado durante o exame.

A nova safra de touros CFM já esta em processo para realização do exame andrológico. Cerca de 2 mil touros aprovados na avaliação genética estão aptos a realizar o exame, última etapa antes da comercialização que acontece a partir de agosto, com o Megaleilão e Megaloja de touros CFM, entre os dias 12, 13 e 14, em São José do Rio Preto (SP). Assim, os pecuaristas de todo Brasil poderão fazer sua reposição de touros geneticamente avaliados, com CEIP e andrológico positivo.

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