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Desafio da pecuária de corte é mão de obra qualificada, diz Miguel Cavalcanti

O preço crescente da arroba do boi e a expansão do mercado consumidor, principalmente no Brasil, fazem com que a pecuária seja bastante promissora. No entanto, o agrônomo Miguel Cavalcanti, diretor do BeefPoint, faz um alerta importante: as propriedades precisam investir em qualificação da mão de obra no campo.

“O real desafio da pecuária de corte, hoje, é o material humano, é o treinamento do vaqueiro. Não adianta ter tecnologia de ponta, se não tiver quem saiba operar”, afirma Cavalcanti, durante a palestra “Tendências do mercado do boi gordo e da carne bovina”, no início da tarde de ontem, no terceiro dia da Tecnoshow Comigo, em Rio Verde.

Durante cerca de uma hora, o especialista lembrou que aproximadamente 23% dos gastos dentro de uma fazenda são com equipe. “O pecuarista tem de fazer gestão de pessoas, investir tempo, energia e dinheiro no treinamento de vaqueiros, gerentes e até dele próprio. A melhor prática nas fazendas é aplicar mais tecnologia nos vaqueiros.”

Outro ponto importante, destacado por Cavalcanti na palestra, é que as propriedades precisam ser modelos para o trabalhador. Só assim, segundo ele, será possível atrair os melhores profissionais. “Nosso negócio só fica melhor quando nós ficamos melhores.”

Fonte: Agência Brasil, adaptada pela Equipe BeefPoint.

3 Comments

  1. Angelo Boarijni disse:

    Caro Miguel.
    Parabéns pelo artigo.
    Entendo, pois convivo já há bastante tempo com o treinamento de mão-de-obra em propriedades rurais.
    Creio ser urgente a adequação dos profissionais de campo nos tratos e praticas tecnológicas em uma pecuária moderna e de resultados.
    Fico a disposição.

  2. Carlos alberto de lima disse:

    Muito bom os comentários

  3. emerson camargo da silva disse:

    sim concordo plenamente que a mão de obra esta escassa e de baixa qualidade, e o vaqueiros também não tem culpa dessa situação atual pois foram levados a isso ,com a total negligencia dos patrões na questão de reconhecimento do seu valor profissional e de responsabilidade é só somar o valor do patrimônio o qual ele é responsável as atividades lucrativas que ele desempenha na fazenda facilmente você chega na cifra de milhões, o vaqueiro muitas vezes é remunerado simplesmente em reais,com isso a pessoa acaba sendo motivo de chacotas entres os amigos pois atualmente esta cheio de vaqueiro que virou tratorista de usina ,que trabalha só nas horas marcadas não tem quase nenhuma responsabilidade com o desempenho da empresa , e sim apenas cumprir as horas de trabalho p/ não ser demitido se o trator quebra ele simplesmente informa o acontecido e pronto , e ganha em média de 3 a 4 vezes mais do que um vaqueiro , que trabalha de sol a sol segunda a segunda longe do conforto dos recursos até mesmo de saudê p/ si mesmo e sua família priva os filhos melhor padrão educacional, cultural;lazer etc,o vaqueiro não ficou ruim ficou desmotivado e pressionado a sair da profissão muitos ainda não saiu porque não tem outra profissão e nem estudo ,porque dedicou a sua vida com amor e suor nessa paixão que se chama vaqueiro, pois um vaqueiro bom não se faz, nasce feito e só se aperfeiçoa na lida do dia a dia é o orvalho quem o amolece p/ o sol moldar vamos cuidar desse patrimônio brasileiro que se chama homem do campo vamos lhe dar novamente o orgulho de falar a sua profissão aos filhos netos, e poder um dia olhar p/ o passado e falar e mostrar a todos que valeu apena a sua profissão.

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