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Deputados votam pelo fim do sistema de rastreamento

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou dia 2, o Projeto de Decreto Legislativo 477/08, que susta a instrução normativa sobre o Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (IN 17/06, do Ministério da Agricultura). O projeto foi apresentado pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou dia 2, o Projeto de Decreto Legislativo 477/08, que susta a instrução normativa sobre o Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (IN 17/06, do Ministério da Agricultura). O projeto foi apresentado pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).

O relator da proposta, deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), concordou com os argumentos de Caiado de que a instrução normativa – criada para permitir a exportação de carnes para mercados exigentes como a União Européia – extrapola limites estabelecidos no Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias. Parte do compromisso brasileiro seria que medidas sanitárias e fitossanitárias não podem ser aplicadas de forma restringir o acesso ao comércio internacional.

De acordo com Caiado, a instrução normativa contém imposições que não são exigidas pelo acordo e, ao cobrar seus termos, a União Européia cria embaraços às exportações brasileiras de carne in natura para aquele mercado. “É chegada a hora de o Parlamento brasileiro posicionar-se, fortemente, contra as restrições impostas pela União Européia às exportações brasileiras de carne”, disse Lupion, ao defender a proposta.

As informações são da Agência Câmara.

0 Comments

  1. Eduardo Miori disse:

    Finalmente alguém a favor do produtor.

    Mesmo porque a IN 17 e mais as exigências extras do MAPA e Certificadoras, aliadas à incompetência generalizada destes mesmos orgãos e outros participantes do processo, estão tornando inviáveis as condições para atender aos requisitos da União Européia.

    Não conheço nenhum setor economico que tenha tantas obrigações como a pecuária.

    O controle dos bovinos está mais exigente que o de materiais radioativos.

    O resultado é que os pecuaristas estão se desinteressando. E o mercado continua comprador.

    Certamente a UE se abastecerá do Paraguai, país para o qual acabou de liberar importações.

  2. Lucas Cardoso de Oliveira disse:

    Gostaria de saber qual negócio funciona sem margem de erro? Se não existir margem o barco afundará.

  3. Edgard Pietraroia Filho disse:

    Mais uma vez todos nós envolvidos na cadeia produtiva deste país sofremos com os desmandos e irresponsabilidades daqueles que nos governam, atitudes radicais como esta tomada pelos nossos nobres representantes, nos deixam atônitos, pois agora para aparecer e se tentar fazer forte com os nossos principais compradores, usam de uma situação vulnerável e complexa e jogam o prejuízo para aqueles que até agora acreditaram que teriam vantagens diretas com o programa.

    Onde estavam estes senhores em 2001 e 2002 quando da elaboração e aprovação do SISBOV, onde estavam em 2003, 2004, 2005 e 2006, período em que o programa sofreu inúmeras alterações, para se pronunciar e defender mudanças que eram necessárias.

    Em todo o tempo do SISBOV nunca se viu uma equipe que comanda o programa tão empenhado em tentar ajustar e botar ordem na casa, e a esperança era de que estas atitudes realmente resultariam no sucesso e valorização do produto certificado, e agora o que resta para todos nós e sentar e assistir a mais um episódio desta tremenda bagunça que é “trabalhar no Brasil”.

  4. EVERTON GIMENES ZACARIAS disse:

    Sou totalmente a favor desse Deputado, tem que acabar mesmo com isso, os europeus tem seus problemas com a vaca louca deles e fica aqui no Brasil tirando o sussego do brasileiro que produz a melhor carne do mundo.

  5. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Por que a certificação da carne tinha que ser tão complicada, e a de outras commodities tão mais simples?

    Se a UE não exigia tamanho rigor, por que se resolveu montar um sistema tão complexo?

    Por que se mentiu por tantos anos dizendo que “era exigência dos nossos clientes”?

    Por que os frigoríficos, que tiveram altos lucros com a reserva de mercado que se criou, mas que agora sofrem pesados prejuízos com o fechamento do mercado europeu, não passam a adotar uma posição mais incisiva ao lado dos pecuaristas, seus parceiros na luta pela simplificação do SISBOV?

    O momento é da classe produtora, agora com o importante apoio da Câmara Federal, cerrar fileiras em torno da derrubada do SISBOV, exigindo sua substituição por um sistema factível, inclusivista e amigo – jamais inimigo – do pecuarista de corte.

    SISBOV? Não brinco mais!

  6. Thais Maria Bento Pires Lopa disse:

    Finalmente um pouco de bom senso de nossos representantes ao constatar que o atual sistema de rastreabilidade precisa urgentemente se adequar a realidade de nossos produtores e sistema de criação extensivo. Senão mais uma vez será um projeto que existerá só no papel, pois é quase impossível manter um controle em três sistemas diferentes: na certificadora, na inspetoria local e no banco de dados. Sendo que cada um numa era tecnológica diferente, o de alta tecnologia em informática, um na idade do papel e com evolução de idade dos animais a cada 6 meses e o outro de poucos recursos (BND) que tenta e não consegue equivaler os dois primeiros.

    Afinal o status quanto à doença que mais preocupa a todos é a nível estadual, assim o status de uma propriedade localizada no norte do estado é o mesmo para uma do sul. E quando se tem uma suspeita de doença, seja ela uma infecção bacteriana ou viral, se fecha a propriedade, os vizinhos e as propriedades que forneceram animais a essa. Porque individualizar então? Porque quarentena se a movimentação é no mesmo estado? Se o meu animal que é de uma propriedade ERAS lambe toda a noite o animal do vizinho ao lado que não é ERA.

    Porque não um setor de rastreabilidade em nossas inspetorias municipais, com técnicos treinados para atender o criador que pretende vender a carne de seus animais para o mercado exportador?

    Por que não terceirizar os técnicos e treinar para fazer auditoria nas propriedades, assim como o MAPA fez com o programa de Brucelose e Tuberculose?

    Animais identificados sim, mas todos com um brinco contendo apenas o número dos pais, estado, município e propriedade, junto à marca a fogo do estabelecimento. Nossos criadores têm tantas sugestões! É só consultar a eles. Eu mesmo participei de duas reuniões pelo meu sindicato e dali sairam ótimas opções, será que foram ouvidas?

  7. Cesar Roberto Tavares Tironi disse:

    Meus parabéns ao deputado Ronaldo Caiado, pela iniciativa deste projeto, eu sou de opinião, que o dia em que os pecuaristas brasileiros se revoltarem contra determinados estados de coisas maquiavélicas, que são aflitivas, e somente trabalham contra a classe, será o dia em que toda a cadeia da carne se fortalecerá.

    Infelizmente nós somos pelegos, e aceitamos tudo que nos é imposto, está na hora de dar um basta. Este sistema de rastreamento que nos foi imposto, em nada beneficiou o pecuarista até hoje, somente tivemos aumento de custos, e obrigações absurdas.

    Trabalhamos, para a melhora genética de nossos rebanhos, nosso gado é criado a pasto, não fornecemos rações que contenham resíduos animais. Nosso produto é sadio, e o reconhecimento que recebemos é majoração de custos, com certificados, e aquisição de brincos a preços mais elevados.

    No Mato Grosso do Sul, nós temos o IAGRO, que é um órgao de respeito e acompanha todo o rebanho bovino do estado, com veterinários especializados, e campanhas de vacinação, com controle total, e que e eu tenho certeza, que se recebesse o encargo de certificar as fazendas, para credenciamento de exportação, o faria com lisura e competência, com apresentação de dados consistentes, e sem onerar os pecuaristas, coisa que talvez não interesse a alguns grupos, e a alguns fabricantes de brincos, além da vantagem, do controle ser feito em cada município, o que facilitaria e agilizaria os serviços.

    Nós hoje temos que produzir, com uma preocupação excessiva com o meio ambiente, querem até nos tomar mais uma parcela de nossa terra, via mata ciliar, pois além de nos obrigarem a deixar improdutiva 20% de nossas terras, não querem permitir, que as matas ciliares, estejam inclusas na reserva legal, outro absurdo de nossa legislação.

    Este dia na televisão, havia um padre dizendo que achava a produção de etanol no Brasil, um crime, nós temos ONGs demarcando terras indígenas, temos o MST que invade propriedades, queima, saqueia, rouba gado, e não temos quem ouça nosso clamor, nosso pedido de socorro, o agropecuarista só quer trabalhar, é só deixarem, e nós fazemos nossa parte.

    Mais uma vez parabenizo o deputado Ronaldo Caiado, e anseio todos os dias, que surjam mais homens como ele, voltados a produção agropecuária, e suas necessidades, que somente engrandecem o nosso país.

    Quem sabe esta atitude seja o início de medidas que venham a beneficiar o produtor rural, que aqui é espezinhado, e em muitos casos, tratado como bandido. Nós devemos nos unir ombro a ombro, e ao escolhermos nossos representantes, verificarmos aqueles, que atendam aos interesses ruralistas, que são os mesmos daqueles que pensam somente no crescimento de nosso país.

  8. Rafael Botelho Silva disse:

    É um absurdo isso! Demora tanto tempo para corrigir os erros e chegar no nivel que o sisbov está hoje e eles querem acabar com tudo assim tão fácil! Que dia que uma simples marca a fogo e GTA é rastreabilidade, pelo amor de Deus com esses governantes!

  9. Alexander de Castro Faria disse:

    Ai sim uma noticia boa, chega de se submeter aos embaraços internacionais. Eles que morram de fome se não quiserem nossa carne. Vá comer legumes, frutas, capim.

  10. Germano Zaina Junior disse:

    Parabéns ao deputado Caiado que além de político também entende sobre pecuária. Os únicos beneficiados com a rastreabilidade são os frigoríficos, as fabricas de brincos. E o pecuarista ao invés de ter um diferencial a mais no preço, ficou ainda mais prejudicado, pois a rastreabilidade passou a ser uma arma a mais para nossos frigoríficos desclassificarem quem não rastreia.

    Chega de recebermos propostas de quem não entende da realidade de nossa cadeia produtiva. Que o pecuarista brasileiro não cria adequadamente, todos nos sabemos, salvo exceções, mas se vamos criar regras, que elas venham para agregar valor a quem luta pela qualidade e respeito ao consumidor.

  11. celso de almeida gaudencio disse:

    Quanto a notícia do projeto de lei aprovado na Comissão da Agricultura apresenta-se peremptoriamente: os únicos meios que proporcionam facilidade no manejo do gado e viabilizam a identificação dos animais pelo SIF, por ocasião do abate são: brinco com boton com código de barra ou chips.

  12. ALFREDO FILHO RIBEIRO DE ASSUNÇÃO disse:

    O BeefPoint é com certeza um dos sites mais acessado, pois, deixa o leitor muito bem informado sobre os acontecimentos no setor do agronegócio. Além de que, contribui de forma direta e indireta, para o desenvolvimento do profissional e proporciona alternativas para o produtor.

  13. Fernando de Oliveira Souza disse:

    Mais uma vez o fantasma do General de Gaulle volta a assombrar este país. Não é possível que depois de intermináveis reuniões, voltas e contra-voltas, depois de estabelecidas , firmadas, pactuadas e divulgadas as regras do novo Sisbov, os nossos nobres deputados tenham votado pelo fim deste sistema. Quando é que vamos ter credibilidade? Se a União Euripéia quiser comprar picanha pintada de ouro e estiver disposta a pagar 100.000 euros o quilo, vende para êles quem quiser ou quem puder. Ninguém está obrigado.

  14. Anderson Cardoso Costa disse:

    A rastreabilidade não pode acabar, talvez tenham que rever seriamente o modo de fazê-la, … e as paralisações das exportações para U.E., a arroba do boi esta em alta mostrando esse negócio de exportação para U.E. só esta sendo bom para os frigoríficos… os produtores até agora só ganharão mesmo muita dor de cabeça com tanta burocracia para engordar seus bois.

  15. ANDRÉ MONTALVÃO LIMA disse:

    É, quem sabe agora a União Européia comece entender que quem precisa de carne são eles e que não precisamos que nos ditem regras! Está na hora de provarmos a eles que nós produtores Brasileiros somos muito competentes na produção de bovinos e de qualquer outro produto vindo do campo! Chega de abaixar a cabeça para esse povo!

  16. Edison França Vieira disse:

    Acho que esta correta a posição do Caiado, encaro a rastreabilidade como mais uma barreira aos nossos produtos que tem preços altamente competitivos no mercado internacional. Porém, isto é um Projeto de Decreto, qual será o próximo passo?

  17. Paulo Cesar Bassan Goncalves disse:

    A padronização e o controle sanitário dos bovinos no Brasil deve ser discutida com os diversos elementos do setor, de maneira ampla, e adotada para consumo interno e exportações.

    Será que nós brasileiros podemos comer carne de baixa qualidade sanitária sem adoecer e a comunidade européia não?

    Talvez seja exatamente agora o momento para que o nosso Congresso Nacional se posicione e crie regras mais duradouras e sérias, mas que não onerem o produtor com mudanças anuais que só fazem por desmoralizar tais normatizações, gerar incertezas e auxiliar os especuladores de plantão.

  18. Luiz Carlos Lyra disse:

    Muito bem deputados ,parabens.

  19. Marcos Pinotti da Silva disse:

    Até que enfim estão fazendo algo racional. Chega de tantas imposições sem dar nada em troca. Tudo tem limite.

  20. Leandro Cunha Vendruscolo disse:

    A União Européia está cobrando “apenas” o que é exigido dentro da própria UE.

    Por exemplo, se alguma propriedade em Portugal quer exportar para Inglaterra, é necessário a rastreabilidade. Equivalência de legislações. Ninguém discute o tamanho e a estrutura das fazendas européias, mas quem precisa vender somos nós! Eles pagam o preço e têm dinheiro para isso.

    Podemos vender para outro bloco ou país se for mais conveniente para nós, porém o preço pago pela carne será menor, daí quem “paga” o preço somos nós!

    Livre comércio! E a própósito, a UE está aberta. São meia dúzia de fazendas que podem exportar; porém está aberto!

  21. Mauricio de lara Podolan disse:

    Parabéns aos corajosos deputados que zelam pelos interesses da pecuaria nacional e não se curvam diante das absurdas restriições impostas ao produto brasileiro.

  22. diogo peixoto disse:

    Parabens deputados, precisamos de politicos que vistam a camisa do agronegocio.

  23. José Francisco Paixão Silva disse:

    É isso que o Brasil tem que fazer, pois somos o maior produtor de boi verde no mundo, com isso nossa carne é mais sadia que de qualquer lugar do mundo, mas nós também temos a responsabilidade da qualidade e sanidade animal.

  24. Cezar Corrêa da Rosa disse:

    Concordo com o endurecimento por parte dos Parlamentares. O Serviço de Defesa Sanitária é deficiente de Norte à Sul. Chega de maquiar situações, é preciso reativar a Defesa e Extenção rural.

    A Pesquisa Agropecuária é exemplo mundial, mas não chega ao produtor.

    Em Santa Catarina não é diferente do restante do País. Para quem não acredita é só visitar e conferir.

  25. Agnaldo Alves disse:

    Eu quero o dinheiro dos meus brincos de volta já!

  26. Ernesto Coser Netto disse:

    Pão e circo,

    É a conclusao que tenho ao ler este artigo e a maioria dos comentários.

    Será que não se entende a principal das regras de mercado, oferta e procura.

    Existe um cliente que paga 5 vezes mais pela nossa carne, mas ele determina normas e procedimentos (ele, o cliente ditou as regras) para a produçao desta carne.

    Estas normas nao sao fáceis de serem cumpridas, portanto, os que conseguirem cumprir estas normas terão grandes chances de receberem um bom bonus por este diferencial, pois serão poucos a ofertar este produto.

    Estatizando e facilitando a rastreabilidade, a oferta volta a subir e os frigorificos como fizeram até bem pouco tempo atras quando a oferta era em demasia, nao repassavam nada para o produtor e viraram as maiores empresas do pais com estes lucros exorbitantes.

    Lembro que nao são obrigados a repassar nada, pois toda empresa tem como objetivo comprar barato e vender caro, assim como a fazenda de todos.

    Agora vem nossos senhores deputados brigar em nome deste produtor desinformado, mas na verdade levar vantagem aos frigorificos que iriam voltar a ter grande oferta de boi rastreado caso esta ideia maluca dos nobres colegas vá para frente.

    A sorte é que quem determina o que vai comprar é o cliente e nao os nobres deputados.

    Portanto senhor produtor, pense mais antes de querer que o SISBOV seja estatisado e facilitado. Pois vocês estão sendo enganados novamente com este circo todo.

    A rastreabilidade é facultativa, faz quem quer, se acha um absurdo nao faça, deixe para quem tem competencia para fazer, pois estes já estão recebendo R$10,00 a mais por arroba graças a sua saida do mercado de rastreabilidade.

  27. Osvaldo Del Grossi disse:

    Hoje qualquer pecuarista fala alto em função da pouca oferta de gado para abate. Precisamos nos preocupar daqui a tres anos quem sabe como estará a
    oferta de carne? Como será que estaremos exportando nossos excedentes?

    Mudar sim, mas não eliminar. Qualquer produto que está no mercado tem controle de sanidade, porque não os pecuaristas produzirem com mais eficiência, bons tratos e cuidados sanitários.

    Quanto ao Sisbov admito sim que exista muita incoerência nas regras impostas. Porem a classe tem que juntar forças com o MAPA para cumprirmos exigências cabíveis.

    E antes dos deputados votarem pelo fim do sistema de rastreabilidade, teriam sim como as propostas de Caiado e Lupion, que se posicionar contra as restrições da UE, que apesar de descabidas, são as armas que eles usam como protecionismo para seus produtores.

  28. Jose Eduardo Alves de Lima disse:

    O que precisamos é de um serviço de Defesa sanitária animal forte, que garanta a qualidade e a confiabilidade de estarmos produzindo animais sadios.

    Com isso, não precisamos “rastrear” bois, pois num país onde boa parte da população humana não tem certidão de nascimento como vamos controlar nascimento de bovinos e bubalinos com RG?

    Ao certificarmos para valer, propriedades livres de doenças, sem utilização de insumos, resíduos e alimentos proibidos que causem danos à saúde pública, estaremos garantindo de fato produtos saudáveis, confiáveis tanto para o consumidor brasileiro, que merece a mesma atenção, quanto o consumidor europeu.

    Dessa forma a GTA ( Guia de Trânsito Animal) é o documento que garante a rastreabilidade dos animais, pois ela informa tanto a propriedade de origem, a propriedade de destino, e mesmo o estabelecimento de abate dos animais, quanto as vacinações e exames realizados nas propriedades. Esse sistema já está implantado em todo território nacional pelos órgãos oficiais dos estados, e já tem um custo para o produtor.

  29. MURILO DE OLIVEIRA MENDONCA disse:

    Parabéns ao nobre deputado Ronaldo Caiado pela iniciativa e coragem. Quantas vezes presenciei o desconforto de produtores rurais com as descabíveis exigências das normas do Sisbov, chegando ao ponto de vários deles perderem noites de sono preocupados com o gado do vizinho que não era brincado, do funcionário, dos amigos, enfim com uma serie de atrocidades cometidas contra o homem do campo. Que alivio.

  30. Marco Antônio Guimarães Marcondes disse:

    Entendo que a rastreabilidade é um caminho sem volta, pois traz muitos benefícios na administração das fazendas, auxiliando na identificação dos animais e nos controles de movimentação dos mesmos. Devendo ser desenvolvida de uma forma direta, clara e simples.

    O modelo atual, prega atitudes administrativas pesadas, truncadas, gerando dificuldades na aplicabilidade da Norma a nível de fazenda, não permitindo ações corretivas por mecanismos simples e desburocratizados. Na tentativa de evolução do processo, esqueceram de motivar, sensibilizar e envolver o pecuarista, pois é quem inicia a cadeia da carne, comprovadamente justificado pelo esvaziamento e desinteresse na busca da certificação ERAS. Entendo que esta Norma, nesses moldes, caracateriza uma ameaça a todo o sistema pois o produtor só tem duas chances, estar conforme ou não conforme.

    Para estar conforme precisa estar atento ao calendário, pois os prazos são relativamente curtos, é o vaivem de papéis, pois as esferas federais, estaduais e certificadoras precisam conhecer o mesmo registro de um determinado controle. Se perder o prazo estará não conforme, sem opção de ação corretiva viável.

    Como baixar números da BND daqueles animais que foram com o DIA errado para o abate? ou daqueles que perderam os excelentes brincos e bottons? Como regularizar a data vencida de um comunicado de saída entregue após os 30 dias do vencimento da GTA, sendo que as ULAV´s não recebiam e muito menos assinavam os mesmos? Como enviar somente o anexo XIX sem DIA, para o frigorífico, sendo que o mesmo não aceita? Como igualar o estoque da fazenda com a BND numa fazenda de cria, recria e engorda, com todos esses processos faltando rotinas instrutivas e claras.

    Ninguém sabe! Por isso que o processo não “anda” e tende a “morrer na praia”. Com certeza uma certificação de qualidade depende de muito trabalho, dedicação, rotinas e empenho de todos, pois lá na frente vislumbra-se uma satisfação pessoal por um objetivo alcançado, um ganho na qualidade intrinseca da carne e na padronização dos produtos, e lógicamente o ganho financeiro, pois é a mola mestre de tudo.

    Se todo esforço não for devidamente reconhecido, perde-se quase uma década de trabalho. E agora? Acabar com o que já tem e começar tudo de novo? Discutir tudo novamente? Quanto se perdeu nesses anos todos? em tempo e dinheiro? Quais as novas propostas? elas existem? Quem arrisca um palpite?

  31. Jorge Evandro Simoni disse:

    Quem precisa de carne são eles, UE, e nós temos o que eles mais querem “boi verde”. Nós que temos que por regras não eles.

  32. walter meira cardoso junior disse:

    Parabéns ao Deputado Ronaldo Caiado pela sua iniciativa de proteção ao Protudor Rural só gostaria de saber quem vai arcar com os prejuisos das propriedades que já se tornaram “ERAS”, pois não pode mais uma vez ficar na mão do produtor.

  33. wilson tarciso giembinsky disse:

    Continuo brincando meus animais para meu controle, mas parei de rastrear e acabou aquela bagunça de certificado, de auditoria fajuta, de brigar com a certificadora porque trocavam o sexo do animal, trocavam a data de nascimento, esqueciam de pedir brinco, esqueciam de incluir no sistema.

    Tinha que conferir todos os dados novamente, erravam tudo, na hora de embarcar era papel para todo lado.

    Agora na hora de embarcar tiro os brincos, apago os dados do meu sistema e os uso novamente, ficou mais barato!

    Será que vão conseguir carne com estas exigências todas?

    Enquanto houver produtor aceitado normas cada dia mais impositivas e absurdas que não acrescentam nada em qualidade.

    Temos que cuidar da segurança alimentar por princípios, por consciência e não por imposição, o boi que eu vendo é o boi que eu como.

    Vamos perder mercado? Certamente que sim, mas prefiro perder mercado que viver estressado.

    O meu boi continua com a mesma qualidade de antes, ficou menos estressado e eu também. Continuo comendo meu churrasco. Nada que me tira a paz vale a paz que me tira.

  34. João Carlos de Souza Palma junior disse:

    Pau que nasce torto não endireita nunca. Esta correta a Comissão. Certificação não é imposta, é opcional.

    Sou produtor de maçãs com certificado Global Gap (antigo Eurep GAp), o fiz por opção, por desejar entrar num mercado mais estável e mais remunerador.

    Procurei uma certificadora, me adaptei e consegui o ceretificado. Há 4 anos exporto para Paises da Comunidade Europeia. Quanto a meus bois, quero continuar vendendo no mercado interno, e não preciso colocar brinco (nem botom) nos coitados. Mesmo que quisesse, não entraria nesta confusão que se tornou o SISBOV.

  35. José Leonardo Montes disse:

    Todos somos a favor dos produtores, mas os proprios não são a favor deles, porque não combater a falta de criterios entre os frigorificos exportadores, pois enquanto se paga uma ton de filé a 30,000 dolares para a UE, os frigorificos trabalham com os preços do mercado interno, e hoje temos 3 fazendas liberadas a exportar em Quirinopolis e foi pago 14,00 acima a @, será que é os deputados que são a favor do pecuaristas, pois eles criaram e agora estão querendo ser os martires da coisa.

  36. Fenelon Santos Velludo disse:

    Ufa! Até que enfim! Só quem já brincou boi e foi ao pasto depois para encontrá-lo, e procurar seu respectivo DIA para entregar ao frigorífico, e ainda ser desclassificado por algum equívoco de numero do DIA, é quem sabe a amplitude deste ato da camara dos deputados, muito obrigado aos deputados por esta atitude em defesa da pecuária nacional, só assim esta atividade sobreviverá.

  37. Jorge Humberto de Aguiar Moretto disse:

    Concordo plenamente com o que diz o meu conterrâneo Ernesto Coser, e peço atenção ao lerem o que ele escreveu.

    “Estas normas não são fáceis de serem cumpridas, portanto, os que conseguirem cumprir estas normas terão grandes chances de receberem um bom bonus por este diferencial, pois serão poucos a ofertar este produto.

    Estatizando e facilitando a rastreabilidade, a oferta volta a subir e os frigorificos como fizeram até bem pouco tempo atrás quando a oferta era em demasia, não repassavam nada para o produtor e viraram as maiores empresas do pais com estes lucros exorbitantes”. (Ernesto Coser)

    Portanto, acho que agora é o momento de alguns produtores começarem a rever seus conceitos.

  38. Jose Flavio Figueira disse:

    É lamentável. Viver de extremos, do tudo ou nada, não é racional.

    Só porque a criança não foi bem educada e ficou rebelde vai matá-la?

    Já se investiu muito ao longo dos últimos anos no SISBOV, e temos de aproveitar a parte boa do processo. Podemos continuar nos beneficiando com o sistema de identificação animal, do cadastro nacional, do controle do rebanho entre o SISBOV, o Estado e a Defesa Sanitária, com a responsabilidade do pecuarista quanto a não violar regras no trato dos animais, evitando ministrar insumos, resíduos, alimentos e medicamentos proibidos.

    Animal rastreado individualmente na fazenda é carne rastreada na gondola do supermercado. Isso é uma necessidade do consumidor. E o mercado vai pagar sempre mais por um produto mais confiável. Rasgando o SISBOV só vamos ter a perder. O que precisamos é torna-lo viável, aproveitando sua parte boa!

    O excesso de exigências atuais, que chega a inviabilizar a prática do novo SISBOV carece de um ajuste, eliminando-se os excessos e restabelecendo a autonomia nacional. Mas carece de um ajuste, e não de jogar tudo fora, perder todo o investimento feito até aqui, perder todo o controle, e voltar a pré história.

  39. EDNEY DA SILVA GASQUES disse:

    Parabéns aos parlamentares, temos que acabar com essa ferramenta burocratica, fracassada. Nós produtores já temos muitos problemas, devemos nos preocupar com coisas mais importantes doque essa “encheção de linguica”!

    Chega de brinca com a nossa cara.

  40. Otavio Cesar Bucci disse:

    Meus parabéns Ernesto Cozer Neto, é isto ai mesmo, o Sisbov hoje, faz quem quer ganhar este diferencial pela qualidade, e quem esta chiando como os nobres deputados, pode ter certeza que é em nome de que não consegue se enquadrar e morre de inveja de quem esta recebendo a mais. Livre mercado e competência neles!

  41. Eduardo Brito disse:

    Parabéns ao deputado Caiado pela determinação e pela preocupação com o produtor rural. Na minha opinião temos que unir para que não tenhamos mais desgaste com as exigências indesejáveis do chamado SISBOV.

  42. ELIEZER NISHIKAWA ALMEIDA disse:

    Hoje, os frigoríficos não estão pagando nada mais pelo boi rastreado pelo antigo sistema. Como a demanda pela carne está alta e a escala baixa, os certificados e brincos não são mais exigidos. Paga-se o mesmo valor pelo boi sem nenhum documento. Onde fica o bom senso?

  43. luiz longo disse:

    Demorou tanto tempo para conseguir inplantar o SISBOV, com isso se tem a real situação da pecuária no Brasil, onde em algumas fazendas descobriu-se mais animais e em outras menos animais que se achava. Com o SISBOV não haverá duvidas e com isso os pecuaristas iram ganhar mais credibilidade com todas as cadeias tanto produtivas quanto financeiras, ajudando a cumprir contratos, por isso não devemos acabar com o SISBOV.

  44. Márcio Vinícius Ribeiro de Moraes disse:

    Caros leitores,

    Primeiramente, gostaria de salientar que a comissão de agricultura dos nossos deputados, não representa a comissão técnica do Ministéria da Agricultura Pecuária e Abastecimento, a qual entende a norma operacional do regulamento (CE) e negocia com a UE. Mesmo sabendo que existem ainda muitas falhas no sistema, devemos lembrar que são oito anos de muito trabalho para chegar onde chagamos.

    Em segundo lugar após tramitar por longos meses na camara dos deputados, o projeto deverá ser encaminhado para senado, e então voltar a bater a porta do Ministério da Agricultura, pois somente o Comitê Técnico do Sisbov (composto pela CNA, ABIEC, ACERTA, ABIRC, ABCZ e outras entidades de classe), que verdadeiramente representam todos que compoem a cadeia produtiva da carne bovina, irá dar parecer favorável ou não à simplificação demasiada da norma, ou seja, falta um pouco mais de ajustes para que a regra se torne totalmente exequível.

    No nível em que nós nos encontramos frente ao mercado mundial, seria uma insensatez acabarmos com anos de trabalho, e da forma que os deputados colocam, será realmente o fim do sistema, até que um dia novamente volte tudo outra vez, como acontecido anteriormente.

    Existem abates confirmados dessas 100 fazendas ERAs com diferencial entre 10 e 20%. Esta semana clientes do sul do estado de MT abateram animais rastreados, de propriedades recentemente integradas a lista trace da UE, a R$102,00. Enquanto os demagogos deputados estão acabando com o sistema, a CNA, órgão máximo representante dos produtores, está ajundando a compor, testar e brigar para o sistema melhorar, pois o produtor está começando a ser remunerado com um diferencial que justifica o verdadeiro trabalho de rastreabilidade.

    A regra é voluntária, ou seja, ninguém é obrigado a vender seu boi para UE. Você não conseguiu habilitar seu ERAS para exportar? Paciência, existem pessoas sérias envolvidas no sistema e que, mesmo com todas as dificuldades que nós sabemos que processo oferece, o fizeram e estão fazendo.

    Respeitem os produtores, certificadoras, fiscais do MAPA, e as poucas pessoas que vem fazendo isso acontecer. A mídia prefere publicar manchetes bombásticas, que nada irá agregar valor ao mercado do boi, do que criar fóruns e reuniões afim de melhorar como um todo, a cadeia produtiva de bovinos no Brasil, acho louvável a atitude do Beefpoint de criar tal fórum.

    O projeto de lei não passará pelo crivo dos europeus, nós ja sabemos o modelo de propriedades que eles querem comprar, realmente não serão todas as propriedades ERAS que irão passar, não é para o bico de todo mundo mesmo, o sistema veio para separar o “joio do trigo”, ou seja, separar quem tem visão de um verdadeiro empresário do seu agronegócio de quem não tem.

    Quem têm vontade de fazer, faz e merece estar recebendo esse diferencial, quem não tem, paciência!

  45. Alison Seganfredo Cericatto disse:

    Prezados Senhores,

    É lamentável a atitude populista tomada pelos senhores deputados. A primeira vista, pode-se achar que está sendo um bom negócio acabar com o sistema de rastreabilidade, devido aos custos impostos por ele.

    Porém está na contramão do que se fala no mundo. Lembro claramente quando iniciaram-se os programas de inseminação artificial, em que a maioria dos produtores diziam que era um procedimento caro, sem resultado, e que o bom mesmo era ter o touro no pasto, cobrindo a vacada. Qual a situação atual?

    O presidente da OIE, organismo internacional responsável pelas regras de saúde animal, na página principal do sitio (www.oie.int), faz um editorial sobre rastreabilidade. Se tentarmos remar contra a maré do mundo, qual será o resultado? Exportar para a Etiópia?

  46. Cassio Bueno Rodrigues disse:

    Quando tudo isto começou alguns amigos e clientes me faziam a seguinte pergunta, vale a pena R$ 1,00 a mais na @, dizia espera mais um pouco pois é tudo muito novo, até a aquela data o unico que se organizava e era transparente era o bom produtor de carne, não gigolô de vaca.

    Bom em tudo foi o terror e os pecuaristas se sentindo as vezes até mau, pois criava a tanto tempo e não era remunerado pelo bom boi gordo. E tudo mais que já ocorreu dentro e fora de Frigorifico, como sempre falo se fizer a lição de casa, da tempo para sair e observar.

    É isto o pecuarista produz hoje carne, e esta é a arma e bem carregada, quanto a rastrear, bom isto já existe para quem trabalha eu disse trabalha e sabe quanto custa, conheço bons exemplos desde sitios a fazendas que trazem tudo relatado até quantos mls de ivermectina foram em seus animais, bobagem hummm, vai ver como eles estão. Tem pasto cultivado, peão treinado, sal guardado e balança aferida.

    Quem ganhou com SISBOV, já ganhou e tudo infelismente é assim, pois se tem gente que acredita em avestruzmaster, imagina a euforia na Lei de Gerson, se há competencia no congresso e senado, que seja dada a partida para uma luta sadia, pois temos valor, e valores e Povo Campeiro, é muito facil vender a nossa safra, nossa carne, é só dizer ao mercado internacional que aqui no Brasil só morre quem não come Carne, pois quem come tá aqui digitando e lendo para vocês. O Brasil é Brasil engatinha ainda mas è o meu, o seu Brasil, bagunçar aqui não.

  47. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Ninguém quer acabar com a rastreabilidade.

    Quer, sim, fazê-la de modo inteligente: por lotes, como no frango, no suíno, no café etc.

    A identificação individual é que vai (precisa) cair para que possamos ter um sistema inclusivista, à altura do grande potencial pecuário do Brasil.

  48. Emílio Amaral disse:

    Ao colega Cesar Correia da Rosa.

    Meu caro amigo, a quantidade de bois que vocês tem ai em Santa catarina é menor que apenas 1 municipio aqui em Goiás, portanto não dá para comparar.

  49. celso de almeida gaudencio disse:

    Mudanças para facilitar a adoção do sistema ERAS

    Pressupostos em função dos diferentes sistemas de produção.

    Para que o Sisbov seja plenamente adotado e não redundar em fracasso, deve atender os pressupostos abaixo posicionados.

    O rastreamento de bovino brasileiro deve estar em consonância com os diferentes sistemas de produção da cria até o abate. Deve contemplar, obrigatoriamente, o sistema preponderante de bovinocultura com qualidade natural a pasto.

    Deve abranger todas as fases produtivas do rebanho, a seguir apontadas: somente criação, cria/recria, somente recria, recria/engorda, somente terminação e ciclo completo.

    A propriedade que optar pelo rastreamento dos animais, terá obrigatoriamente, que registrar as seguintes fases: recria/engorda, somente terminação e ciclo completo.

    Para a pecuária que somente faz cria ou cria/recria, o rastreamento é voluntário. Mas se a opção for rastrear, há que se manter o livro de registro. No entanto, para estimular a adesão, pela diminuição dos custos, as vistorias devem ser realizadas a cada dois anos, e não de seis em seis meses, obrigatória nos demais casos.

    O outro passo é separar o Eras, que trata da certificação de Estabelecimento Rural Aprovado no Sisbov dos diferentes programas de Certificação de Carne mais avançados, para atender mercados internos e externos mais exigentes. Apesar da Certificação da Carne ter que atender à todas as normas Eras, é necessário cumprir normas complementares, tais como noventena no Banco de Dados Eras, identificação eletrônica, Guia de Transporte Animal (GTA) eletrônica casada com o Documento de Identificação Animal (DIA), e outros.

    Nivelar por cima, num primeiro momento, dificulta a adesão de bons pecuaristas. Dessa forma, é preciso separar os que pretendem adotar o rastreamento – Sisbov – daqueles focados no mercado externo mais exigente e optantes pela Certificação da Carne.

    Como o pecuarista brasileiro sempre foi responsivo ao aprimoramento tecnológico, a adoção da certificação mais simplificada Eras (Sisbov), somada à adesão de muitos, será de fundamental importância para a continuidade desenvolvimentista da pecuária brasileira.

    O nivelamento pelo mercado mais exigente parece ser o melhor caminho, mas desestimula a adoção, pressupondo que o melhor seria a normatização do Sisbov simplificado.

    Não se pode descartar, contudo, os sistemas de Certificação em curso, que oferecem ao mercado externo os dois tipos de carne, a de gado rastreado pelo sistema brasileiro – Sisbov – e a de gado com certificação, com preços diferenciados.

  50. washington ferreira de oliveira disse:

    Resumindo tudo! Trabalhamos tanto para que? Esta semana fechei um lote de confinamento com um frigorifico de Goiás.

    Ao negociar perguntei o preço da arroba do dia, obtive a resposta, então perguntei e do boi rastreado? Sabe qual foi? A mesma anterior!

    Ou seja perdi no minimo 10 reais por animal(brincos, mão de obra, mata bicheiras, prestações de serviço da rastreadora) para ser sincero já tenho vergonha de dizer aos meus vizinhos que estou rastreando. Digo que parei, para omitir o prejuizo e não virar motivo de de chacota.

    E saudade do meu avó, o qual usava sal branco e capim jaraguá e gado morria até com celulite de tão gordo não existia preocupação. Hoje temos tanta tecnologia, mas tanta tecnologia, tantos controles, tantas vacinas, tantos impostos que fica até difícil dizer se sou pecuarista, veterinario, tec em informática, contador, estou confuso. Mas se vocês pararem para pensar e juntar as quatro profissões anteriores vão acabar por se dar conta é que somos um bando de palhaços.

  51. celso de almeida gaudencio disse:

    Evolução do rebanho

    Agora após a vistoria pela Certificadora, estão solicitando “Evolução do rebanho”, documento novo que a Secretaria de Agricultura deve fornecer (sem notificação prévia ao produtor), motivando atraso na reecertificação da propriedade no sistema ERAS, dessa forma retendo ainda mais os animais prontos para abate.

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