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Definição da Expointer em discussão

Confirmada pelo governo do Estado, a próxima edição da Expointer ainda não tem um formato definido. O futuro da exposição em meio à pandemia da Covid-19 voltou a ser discutido pela secretária da Agricultura, Silvana Covatti, com as entidades co-promotoras nos últimos dias. Uma das alternativas é repetir o modelo do ano passado, quando as atividades foram transmitidas pela internet, com presença de público apenas no Pavilhão da Agricultura Familiar, em formato de drive thru. “Temos que definir o formato de acordo com a evolução da vacinação e do próprio vírus”, observa a secretária, que ressalta que o Rio Grande do Sul é o Estado com o maior índice de imunização. 

Uma das mudanças em discussão é a data de realização da feira. De acordo com Silvana, a intenção manifestada pelo governador Eduardo Leite é de que a feira ocorra no início de setembro. Tradicionalmente, a exposição tem início na última semana de agosto.

“Vamos fazer uma nova reunião com todas as entidades e bater o martelo”, prevê a secretária. 

Na edição do ano passado, a feira contou com 1.017 animais no Parque de Exposições Assis Brasil, entre ovinos, bovinos e equinos. A Feira da Agricultura Familiar levou ao local 55 empreendimentos. 

A posição da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) é de que a Expointer seja realizada no mesmo formato do ano passado, porém sem descartar presença de público caso haja uma condição sanitária mais favorável. “Tudo o que vier melhor do que isso é ganho. Se conseguirmos ter mais gente no parque, ótimo”, afirma o presidente da entidade, Leonardo Lamachia. De acordo com ele, os números de animais e de criadores participantes deve ser maior que os de 2020. Mais de 20 associações já demonstraram interesse em participar da exposição. Lamachia afirma que, desde o ano passado, as pessoas aprenderam a conviver com as medidas sanitárias, o que pode incentivar a participação na feira. Quanto à data, a Febrac defende que o início da Expointer continue sendo no final de agosto. “A mudança de data impacta muito nos calendários das exposições e dos próprios criadores, que têm os seus remates de primavera”, justifica.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no RS (Simers), Claudio Bier, diz que a entidade será parceira na organização do evento, mas discorda de uma possível mudança de data. Como a exposição tradicionalmente ocorre no final de agosto, as máquinas comercializadas eram entregues a tempo de serem utilizadas no novo ciclo das lavouras, na primavera. Para o dirigente, caso o evento ocorra em setembro vai prejudicar a venda de plantadeiras porque o agricultor ficará sem tempo para usar o equipamento. Segundo Bier, entre as empresas associadas ao Simers há aquelas que demonstraram interesse em participar da Expointer e outras que já informaram que não pretendem estar presentes. 

O coordenador da Comissão de Exposições, Feiras e Remates da Federação da Agricultura (Farsul), Francisco Schardong, considera que ainda é cedo para a entidade emitir um posicionamento sobre o formato da feira, mas ressalta que ela será parceira. “Vamos nos adequar ao que vai ser feito”, resume.

Fonte: Correio do Povo.

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