Acredito totalmente que precisamos trabalhar com negócio, com propósito, com paixão. Não quero que ninguém tenha um negócio que, embora dê muito lucro, a pessoa odeie! Agora também não quero que a pessoa tenha uma “coisa”, que tenha muito propósito e paixão, mas que não dá dinheiro.
Se não der dinheiro, nem negócio é! É uma brincadeira, um hobby. Está tudo bem se for um hobby. No entanto, um auto-engano perigoso é você chamar de negócio o que é hobby.
Estou lembrando de um aluno do AgroTalento que, em sua fazenda tem pecuária e criação de cavalos. E ele adora cavalos! Ele começou a pensar esse negócio de cavalos em um negócio. Como esse cara tem uma cabeça muito boa para negócios, ele percebeu que o negócio de cavalos poderia ser bom se fosse bem pequenininho, representando cerca de 2% a 4% do faturamento da fazenda dele. E ele estava super feliz, dedicando 4% do tempo para os cavalos.
O que não pode é ter um negócio grande demais que consome muitos recursos da fazenda. Assim, se você tem um hobby na fazenda, tenha a coragem de dar nome de hobby ao que é hobby e dar nome de negócio ao que é negócio, além de dar o tamanho que cada negócio permite.
Foque em coisas que dão resultado, lucro e crescimento e faça as perguntas difíceis!
Fonte: AgroTalento.