Danilo Grandini: avaliação do confinamento e do mercado

Danilo Grandini, zootecnista e gerente de negócios de gado de corte da Nutron, conversou com Miguel Cavalcanti, coordenador do BeefPoint sobre confinamentos. Nessa terceira parte da entrevista ele fala sobre temas estratégicos ligados a confinamento e mercado. Quais os fatores a analisar ao se decidir a melhor hora para se vender. Como avaliar as diferenças entre regiões. Essa entrevista está separada em quatro partes.

“Esperar o preço não é a melhor alternativa, é preciso trabalhar os custos e a melhora no sistema de produção”.

“Não devemos pensar apenas em vender o animal mais valorizado, mas vender no momento em que se consegue uma boa rentabilidade do sistema como um todo”.

“As estratégias devem ser traçadas de acordo com a necessidade da propriedade e do sistema de produção”.

“O confiamento é uma oportunidade de maximização da produção”.

“O pecuarista deve pensar em produtividade por área, deixando de produzir boi e passando a produzir carcaças ou arrobas por área.”

“O peso médio de ingresso tem reduzido nos últimos anos e o peso de abate aumentado na ordem de 10 a 15 quilos por ano”.

“As oportunidades da atividade são diferentes de acordo com as regiões do país. Por exemplo, Goiás tem grande disponibilidade de animais e alimento barato, então o confinador goiano busca aumentar a escala dando vários giro durante o ano. Em São Paulo, o mercado busca maior valor agregado vendendo animais a um preço maior”.

“Mato Grosso é um mercado em formação ainda, onde o confinamento trabalha com vários modelos”.

Aguarde a parte quatro dessa mesma entrevista.

Assista a primeira parte dessa entrevista: Danilo Grandini: um histórico do confinamento no Brasil e o mercado em 2008 e 2009.

Assista a segunda parte dessa entrevista: Danilo Grandini: confinamentos no Brasil, nos EUA e Europa.

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