Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgados recentemente, indicaram que a produção comercial de carne bovina dos Estados Unidos continuou aumentando até fevereiro, totalizando 877.000 toneladas de peso carcaça e refletindo um aumento de 3% em relação ao ano anterior.
O abate total de bovinos comerciais aumentou 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, com números de abate de fevereiro de 2,369 milhões de cabeças (é importante destacar também que houve um dia a menos de abate em fevereiro do que no ano anterior).
Apesar dos números de abate mais elevados, a produção não aumentou na mesma medida devido aos pesos mais leves das carcaças – a média de carcaça em fevereiro caiu em 5 quilos com relação ao ano anterior, para 396kg, embora a partir de uma base elevada.
Entretanto, um aumento da produção de carne bovina nem sempre conduz a uma maior disponibilidade para os consumidores domésticos. As estimativas de importações do Steiner Consulting Group caíram 11% até fevereiro em comparação com o mês anterior, já que as reservas permanecem restritas na Austrália e na Nova Zelândia, enquanto as de exportações cresceram 15% em relação ao mês anterior – mais que compensando o aumento da produção.
A mudança nos fluxos de comércio dos EUA também se reflete no último relatório de armazenamento a frio do USDA. Em 28 de fevereiro de 2017, o total de estoques de carne vermelha congelada nos EUA foi 6% menor em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os estoques de carne congelada caíram 1% com relação ao ano anterior, em aproximadamente 227.703 toneladas, com os usuários finais cada vez mais confiando em lojas que oferecem o produto congelado. O Daily Livestock Report relatou que o ritmo de retirada de estoque em fevereiro foi muito maior do que o normal naquela época do ano, com estoques de carne bovina ficando 6,5% menor do que no mês anterior.
Fonte: Meat and Livestock Australia (MLA) , traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.