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Cresce pressão para evitar maior abertura do mercado europeu à carne do Mercosul

Pelo menos 20 dos 28 ministros da Agricultura da União Europeia (UE) aumentaram a pressão sobre a Comissão Europeia para evitar uma maior abertura do mercado comunitário para carne bovina e outros produtos considerados sensíveis originários do Mercosul nas negociações que serão retomadas em maio.

A central sindical agrícola Copa-Cogeca divulgou um comunicado comemorando as “sérias preocupações” expressas pelos ministros da Agricultura da UE sobre a situação precária da agricultura no mercado comunitário e sobre qualquer tentativa da UE para piorar a situação ao negociar concessões comerciais injustas sobre a agricultura nas negociações de livre comércio com o Mercosul.

Para a entidade, a agricultura europeia pode sofrer perdas de mais de € 7 bilhões (R$ 29 bilhões) no caso do estabelecimento de um acordo de livre comércio entre UE e Mercosul. A central afirma que um acordo de liberalização com o Mercosul é a última coisa que a UE necessita no contexto atual. A Copa-Cogeca observa que o Mercosul já é o maior exportador de commodities agrícolas para a UE. O bloco, segundo a central sindical, é a origem, por exemplo, de 86% da carne bovina e de 70% da carne de frango importadas pelos europeus.

Os produtores europeus acusam o Mercosul de não respeitar os padrões ambientais e de qualidade europeus e dizem que há preocupações sobre a segurança sanitária da produção de carnes, inclusive em questões ligadas à rastreabilidade.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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