Credit Suisse prevê mudança nos padrões de compra de gordura pelos consumidores

O consumo global de gordura deverá representar 31% do consumo de calorias até 2030, mais que os 26% de atualmente, mas isso pode não ser uma previsão negativa, de acordo com um relatório do Credit Suisse Research Institute. O relatório, chamado “Fat: The New Health Paradigm”, disse que os padrões de compra e pesquisas médicas estão mudando gradualmente na direção de favorecer os produtos alimentícios com gorduras mais naturais, não processadas e produtos ricos em gordura saturadas e monoinsaturadas (lácteos, carnes produzidas a pasto, entre outros). O relatório revisou 400 estudos médicos e livros. O relatório não traz informações negativas de gordura saturada e colesterol.

O relatório prevê que a gordura saturada deve representar 13% do consumo de calorias até 2030, mais que os 9% agora. Já para outras gorduras, o Credit Suisse previu que a ingestão de ácidos graxos poli-insaturados ômega 6 declinará para 5,4% das calorias, de 6%, e de ômega 3, crescerá para 0,55%, de 0,50%.

“A conclusão desse relatório é simples. Gorduras naturais não processadas são saudáveis e essenciais para a evolução da sociedade que foca no desenvolvimento de indivíduos saudáveis, não somente aqueles que tratam as doenças”, disseram Stefano Natella, chefe global de pesquisas e investimentos do banco e Giles Keating, vice-presidente de investimento estratégico e pesquisa e vice-diretor de investimentos globais deputado, banco privado e gestão de bens na introdução do relatório. Os alimentos naturais são ricos em gorduras monoinsaturadas e as gorduras saturadas são uma das fontes preferidas de energia que nossos corpos usam e armazenam. O ômega-3 tem fortes propriedades protetoras do coração e do cérebro. Bem vindos ao novo mundo da gordura”.

Fonte: MeatPoultry.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.