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Couro: exportações movimentaram US$ 1,05 bi no semestre

As exportações brasileiras de couros e peles somaram US$ 1,05 bilhão no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 20% em comparação com o mesmo período de 2010. O volume cresceu apenas 3% na mesma comparação. No mês de junho, no entanto, as exportações no valor de US$ 167,1 milhões apresentam uma queda acentuada em comparação com o mês anterior, de 18% em valor e 25% em volume.

As exportações brasileiras de couros e peles somaram US$ 1,05 bilhão no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 20% em comparação com o mesmo período de 2010. O volume físico cresceu apenas 3% na mesma comparação.

No mês de junho, no entanto, as exportações no valor de US$ 167,1 milhões apresentam uma queda acentuada em comparação com o mês anterior, de 18% em valor e 25% em volume físico. O cálculo é do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), baseado no balanço da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

“Infelizmente, o volume das exportações também nos próximos meses deve ficar num patamar inferior ao primeiro semestre, uma vez que a indústria curtidora como a maioria das indústrias manufatureiras do país está perdendo competitividade no mercado internacional. Somente com enormes sacrifícios estamos conseguindo manter os mercados conquistados durante as ultimas décadas”, diz o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich.

Diversos fatores estão impactando negativamente a indústria brasileira do couro, explica o executivo. “O dólar, em comparação ao real, caiu aos menores níveis desde 1999”, lembra ele. Mas além do problema cambial, os entraves do chamado Custo Brasil – a infra-estrutura falha, a logística ineficiente nos portos, a excessiva burocracia, a elevada carga tributária, a falta de linhas de crédito para capital de giro -, além da não devolução dos créditos retidos prejudica demais as exportações.

Segundo Goerlich, num mundo cada vez mais competitivo não é possível transferir os altos custos de produção do Brasil para os clientes do exterior. “O encarecimento nos custos, quando transformado em dólares, acaba eliminando a rentabilidade e, por consequência, vem provocando prejuízos para a nossa indústria”, explica.

A despeito de tantas adversidades, o presidente do CICB destaca o esforço contínuo da indústria curtidora nacional para manter os mercados duramente conquistados e abrir novas frentes de negócios internacionais para o couro brasileiro.

Como exemplo das iniciativas tomadas para operar neste ambiente, Goerlich destaca os esforços do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil para promover internacionalmente o couro brasileiro, por meio de promoções e da participação nas principais feiras mundiais.

O executivo também aponta os resultados positivos do programa de cooperação CICB / Apex-Brasil, denominado Brazilian Leather, que proporciona visibilidade expressiva ao couro brasileiro e concorre para aumentar o valor do couro brasileiro e impulsionar as vendas.

Outra promoção sem par é o primeiro Congresso Mundial de Couro que está sendo organizado pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil: no dia nove de novembro deste ano, no Rio de Janeiro. “Será o maior evento do setor couro em âmbito mundial e uma oportunidade única para expor ao mundo a capacidade e a qualidade da nossa Indústria Curtidora”. O fato de o Congresso Mundial de Couro ser realizado em conjunto e em seqüência ao Congresso Mundial de Calçado confere a este duplo evento um caráter único e sem precedente no mundo.

As informações são do CICB, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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