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Couro: exportação soma US$ 104,4 milhões em janeiro

As exportações brasileiras de couros movimentaram US$ 104,41 milhões em janeiro deste ano, um aumento de 42% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

As exportações brasileiras de couros movimentaram US$ 104,41 milhões em janeiro deste ano, um aumento de 42% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

“Neste início de ano, quando comparamos ao mesmo mês de 2009, no auge da crise econômica mundial, as exportações de couros apresentaram aumento em quantidade e valor, de 21% e 42%, respectivamente” avalia o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich.

Já as projeções para este ano apontam para embarques da ordem de US$ 1,4 bilhão, o que significaria um aumento de 27%, “mas ainda abaixo do patamar das nossas exportações de US$ 2,2 bilhões, registrados em 2007”, salienta. No âmbito internacional, a indústria do couro está adotando medidas para manter e diversificar mercados, contando, para isso, com o apoio da ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos.

Como exemplo bem-sucedido de ações para amenizar os efeitos da crise no setor, o executivo destaca a campanha “Brazilian Leather”, que o CICB realiza nos últimos anos com o apoio da Apex. Desfechado nas principais feiras internacionais do setor, o projeto é considerado uma excelente iniciativa de valorização e destaque da qualidade e nobreza do couro brasileiro.

Tais ações são importantes, segundo Goerlich, para a esperada reversão do quadro de queda registrado no ano passado, quando as exportações somaram US$ 1,16 bilhão, ante US$ 1,88 bilhão, em 2008 – uma retração de 38%. Contribuíram para tal desempenho a crise econômica mundial, a sobrevalorização do real frente ao dólar e fatores como as altas taxas de juros, burocracia excessiva, precariedade do sistema de infra-estrutura, e, principalmente, falta de capital de giro.

Para a retomada da atividade, o executivo considera fundamental a criação de linhas de créditos para capital de giro pelo Banco do Brasil e BNDES, a adequação de prazos e encargos de ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio), a reedição do REVITALIZA, além de agilização nos ressarcimentos de créditos de exportação e autorização da compensação automática de créditos fiscais.

As informações são do CICB, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. roberto vieira de souza disse:

    A matéria merece todo respeito, afinal são divisas para o Brasil.

    Porém, é lamentável que, nós como criadores do bovino que vai oferecer o couro para exportação, e que leva sem duvidas as primeiras marcas de identificação do proprietário e das vacinações obrigatórias (brucelose) sempre às nossas custas, contoles de natalidade e outras incisões no couro do animal, nunca recebemos nenhum incentivo financceiro para que pudéssemos evitar ou escolher a melhor forma de fazê-lo. E ainda somos tidos como vilões na questão ambiental, mesmo oferecendo a melhor carne bovina para o mundo.

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