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Couro: exportação recua 8% de janeiro a outubro

As exportações brasileiras de couros movimentaram US$ 1,68 bilhão até outubro, registrando queda de 8% em relação ao acumulado do ano passado. Mantendo-se a média mensal até agora contabilizada, as vendas externas de couros em 2008 devem alcançar US$ 2 bilhões, reduzindo em US$ 500 milhões as expectativas originais da indústria curtidora para o período. Em relação aos couros bovinos, as exportações registraram US$ 1,65 bilhão, decréscimo de 8,1 % nos dez meses deste ano.

As exportações brasileiras de couros movimentaram US$ 1,68 bilhão até outubro, registrando queda de 8% em relação ao acumulado do ano passado, segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Mantendo-se a média mensal até agora contabilizada, as vendas externas de couros em 2008 devem alcançar US$ 2 bilhões, reduzindo em US$ 500 milhões as expectativas originais da indústria curtidora para o período. Em relação aos couros bovinos, as exportações registraram US$ 1,65 bilhão, decréscimo de 8,1 % nos dez meses deste ano.

“A indústria brasileira do couro continua extremamente preocupada com a queda das exportações, tanto em receita quanto em volume, fruto do longo período do câmbio apreciado, além dos já conhecidos obstáculos do Custo Brasil (altas taxas de juros, excessiva burocracia, precariedade do sistema de infra-estrutura etc.), agravada pela crise internacional”, adverte o presidente do CICB, Luiz Bittencourt.

Para contrapor-se a este quadro, o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) vem pleiteando junto ao governo o reajuste no Revitaliza (programa do Governo Federal que concede linhas especiais de financiamento a capital de giro, investimento e exportação). “A vinculação do capital de giro aos investimentos futuros transforma esse importante programa em matéria para “inglês ver”. O que os setores produtivos precisam, nessa época de incertezas e de crédito escasso, é de capital de giro”, defende Bittencourt.

Dentre outras medidas a entidade também propõe a imediata agilização na restituição de créditos federais e estaduais retidos em operações de exportação (especialistas avaliam que em todos os setores do País, devem alcançar cerca de R$ 17 bilhões); a criação de linhas de crédito para capital de giro puro; a desoneração da produção e, naturalmente, a adoção de uma política cambial que não comprometa ainda mais o desempenho do comércio exterior.

Apesar dos obstáculos enfrentados este ano, a indústria curtidora vem registrando alta agregação de valor nas peças exportadas (couros crust e acabados) até outubro, sendo 77,55% em receita e 64,49% em volume.

As informações são do CICB, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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