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Cota Hilton: prazo para cadastrar fornecedores é prorrogado por mais 180 dias na Argentina

O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina prorrogou por mais 180 dias o prazo para que as fazendas produtoras de novilhos pesados ​​a pasto, adequadas à Cota Hilton, se inscrevam no cartório que lhes permite participar desta cota de exportação para a União Europeia.

Em 27 de novembro do ano passado, o Senasa estabeleceu quais são os requisitos a serem cumpridos pelos proprietários de estabelecimentos pecuários que desejam registrar suas propriedades como “fornecedores de animais para a cota tarifária de carne bovina de qualidade superior (Hilton) para exportação para o União Europeia.

Na ocasião, a agência fixou o prazo de 90 dias para a conclusão desse processo, mas como o grau de avanço não foi suficiente, em 19 de fevereiro o prorrogou por 180 dias.

No meio, surgiu a pandemia de Covid-19, o que obrigou a tomada de medidas de isolamento obrigatórias que adicionaram uma nova complicação para apresentar os documentos correspondentes.

Assim, o prazo que expirava nesta quarta-feira foi prorrogado por mais 180 dias, conforme resolução publicada no Diário Oficial da União.

“Atento à proximidade do vencimento do prazo determinado, e constatando que este é insuficiente pelas dificuldades derivadas da situação pandêmica declarada no que diz respeito aos registros feitos, fica evidente a necessidade de ampliar o prazo estabelecido para o mesmo”, afirma o Senasa.

E acrescenta que também se leva em conta as “apresentações e apontamentos dos diferentes atores da cadeia produtiva, tanto na produção quanto na indústria de processamento de carnes, solicitando a referida prorrogação”.

“Diante do exposto, é imprescindível estabelecer uma prorrogação do prazo de registro dos estabelecimentos que permita sustentar a oferta de animais para a cobertura da Cota Hilton e fortalecer o sistema de certificação sanitária para exportação para a UE”, completa Senasa.

Vale ressaltar que essa apuração também é feita em um contexto de alta dos preços da tonelada da Cota Hilton, que tem desencadeado a demanda por novilhos pesados ​​para exportação.

Fonte: Agrovoz, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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