Em um esforço para combater o aumento da inflação, o governo sul-coreano anunciou várias medidas temporárias para reduzir os preços de produtos básicos, incluindo carne bovina. O presidente Yoon Suk-Yeol anunciou que as tarifas sobre 100.000 toneladas de carne bovina importada seriam suspensas de 20 de julho até o final do ano.
A inflação está atualmente em cerca de 6% na Coreia do Sul, e o won se desvalorizou em relação ao dólar americano. Como um grande importador de energia, matérias-primas e alimentos básicos, taxas de câmbio mais fracas e altos preços de combustíveis levaram a aumentos de preços e redução da renda discricionária. Essas medidas do governo sul-coreano visam baixar os preços e manter a confiança entre os consumidores.
Atualmente, a Austrália enfrenta uma tarifa de 16% sobre as exportações para a Coreia do Sul, enquanto os Estados Unidos pagam 10,6%. Outros exportadores, incluindo o bloco comercial Mercosul, têm uma tarifa de 40%, informou o MLA.
A Coreia foi o segundo maior mercado de exportação de carne bovina da Austrália em 2021, recebendo 178.931 toneladas. Num ano de declínio das exportações australianas, as exportações para a Coreia cresceram 5%, com destaque para os produtos refrigerados.
Os principais fornecedores da Coreia do Sul são os Estados Unidos e a Austrália. Os EUA exportaram 250 mil toneladas, cerca de 53% do total, enquanto as importações australianas representaram 38%. O restante era composto principalmente pela Nova Zelândia, Canadá e México. O Uruguai exportou 2.600 toneladas de carne bovina in natura para a Coreia do Sul em 2021.
Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.