EUA: contrato futuro do boi gordo da CME completa 50 anos

Foi lançada em 1964, a opção de contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CME) – Live Cattle. Antes disso, os mercados futuros comercializavam apenas grãos e produtos como lácteos e ovos. O lançamento visava ajudar os pecuaristas a administrar os riscos da mesma forma que os produtores de grãos vinham fazendo há cem anos. O contrato abriu as portas para contratos de outras commodities vivas, incluindo suínos magros dois anos depois.

No marco do 50^o aniversário do lançamento do contrato (30 de novembro) e do 30^o aniversário de contratos opcionais futuros do Livre Cattle (30 de outubro), é interessante avaliar como o comércio de bovinos vivos nessa plataforma cresceu. Como a maioria dos contratos futuros lançados para novas indústrias, o Live Cattle levou um tempo para ganhar impulso – 191 contratos foram comercializados no primeiro dia e o volume diário médio em 1965, o primeiro ano completo de comercialização, foi de 235. Em outubro de 2014, o volume médio diário foi de 46.154.

Parte do crescimento pode ser atribuído à introdução do comércio eletrônico, que facilitou o processo. No entanto, o mais importante mesmo foi a mudança na filosofia dentro da indústria pecuária sobre a importância da gestão de riscos.

Uma combinação dessa mudança na abordagem, tecnologia e capacidade de usar essa tecnologia levou a um aumento no número de novos participantes no mercado. Isso significa mais liquidez e capacidade dos hedgers de reduzir os riscos de forma mais eficiente.

Com mais liquidez, tecnologia avançada e uma diversidade maior de participantes, o mercado de hoje seria irreconhecível para as pessoas que comercializaram no primeiro dia.

No entanto, há 50 anos, o objetivo era o mesmo: permitir que a indústria de carne bovina administrasse seus riscos da forma mais eficiente possível.

Fonte: http://openmarkets.cmegroup.com, traduzida e resumida pela Equipe BeefPoint.