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Consumidores americanos preferem carnes rotuladas como sendo dos EUA

Apesar da tentativa de revogar a rotulagem do país de origem (COOL, da sigla em inglês) nos Estados Unidos, um estudo mostrou que os consumidores preferem os produtos de carne rotulados como sendo dos Estados Unidos. Conduzida pela Universidade de Arkansas, os consumidores americanos receberam apenas carne com o país de origem especificado e foram solicitados a dar opinião sobre segurança, sabor e frescor da carne de 10 países – México, Índia, Brasil, Nova Zelândia, Nicarágua, Rússia, Tailândia, China, Estados Unidos e Canadá. A pesquisa descobriu que os participantes achavam que a carne dos Estados Unidos e do Canadá era mais segura do que a de outros países.

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Em um segundo estudo, um grupo recebeu carne bovina e de frango rotuladas com os Estados Unidos como país de origem e um segundo grupo recebeu carne bovina e de frango rotulada como sendo mexicana. Os participantes desse estudo preferiram a carne dos Estados Unidos.

Um terceiro estudo, então, revelou que quando os consumidores ficaram sabendo que os padrões de processamento da carne no México era similar aos dos Estados Unidos, as intenções de compras de carne americana já não foram mais elevadas.

“O requerimento do país de origem parece fornecer aos consumidores uma informação adicional que tem efeitos diretos e indiretos nas intenções de compra”, disse o professor de marketing do Sam M Walton College of Business, Scot Burton. “O requerimento impacta em atributos inferidos, significando que os produtos de carne dos Estados Unidos são percebidos como mais seguros, mais saborosos e mais frescos do que os do México. É claro, esses atributos, por sua vez, têm efeitos positivos nas decisões de compras”.

A COOL foi introduzida nos Estados Unidos como parte da lei agrícola – Farm Bill – de 2002 e 2008, com a intenção de fornecer aos consumidores informações para ajudá-los a tomar decisões de compras informadas. Entretanto, a implementação de requerimentos de rotulagem tinha um custo estimado de US$ 100 milhões, e o Canadá e o México disseram que a lei discriminava seus produtores. Essas queixas do Canadá e do México levaram o governo dos Estados Unidos a começar a revogar os procedimentos para a COOL. Em 10 de junho de 2015, o Congresso dos Estados Unidos aprovou a Ato de Emenda da Rotulagem do País de Origem de 2015, que revoga os requerimentos para os varejistas de carne de frango, suína e bovina informarem aos consumidores o país de origem no ponto final de venda. Isso foi ao Senado para consideração.

Fonte: http://www.globalmeatnews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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