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Confinamento no pasto avança no Centro-Oeste

A pressão por mais produtividade tem incentivado um número cada vez maior de criadores do Centro-Oeste a adotar o fornecimento intensivo de grãos ao gado no próprio pasto. A estratégia ganhou dois apelidos entre especialistas: “confinamento a pasto”, ou “novo semi- confinamento”.

De acordo com Maurício Nogueira, coordenador da área de pecuária da Agroconsult, os agricultores que tem gestão – e portanto, “fazem conta” – continuarão lucrando este ano, ainda que a margem de lucro deva ser menor devido à disparada do preço do milho no mercado doméstico.

Por outro lado, advertiu Nogueira, uma parcela de pecuaristas que decidiu adotar a estratégia de confinamento a pasto no embalo da tendência pode se “assustar” com os preços do milho. O risco, acrescentou, é que esses produtores tirem o pé do acelerador para reduzir a despesa com o grão. O problema dessa estratégia é que a queda da receita será maior do que a redução de despesas, pressionando as margens.

Para Nogueira, a escolha entre o confinamento a pasto e o confinamento tradicional deve ser avaliada com cautela. “Os dois tem vantagens e desvantagens”. No confinamento tradicional, é preciso volume de gado para que a estrutura não fique ociosa. Em contrapartida, o confinamento a pasto depende da boa qualidade das pastagens. Nesse sentido, adubar as plantas é um item que precisa ser levado em consideração.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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