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Confinamento de bovinos: probiótico, uma alternativa para melhorar a conversão alimentar

Mayara Rosa Gonçalves1, Fabiana Cristina Sabino2
No Brasil Central, bovinos engordados a pasto apresentam bom desenvolvimento na estação das chuvas (ganhos de peso da ordem de 0,5 kg/dia) e fraco desempenho na época seca do ano, quando mantém ou até mesmo perdem peso, devido a baixa produção e qualidade das pastagens. Esta seqüência de bons e maus desempenhos geralmente resulta em abate aos cinqüenta e quatro meses de idade com um peso médio de 525 kg (QUADROS, 2005).

Com isso, há interesse em manter na seca, ganhos de peso iguais ou superiores aos obtidos nas águas, porém, deve-se fornecer aos animais uma alimentação mais equilibrada do que aquela que o animal obtém no pastejo. O confinamento pode ser utilizado para este propósito (QUADROS, 2005).

A maximização do lucro e a redução no tempo de retorno do capital na pecuária de corte tem levado a adoção cada vez maior do confinamento como estratégia integrada no sistema de produção para a terminação dos animais. Nesta etapa, os resultados estão diretamente ligados ao plano nutricional, onde a elaboração adequada da dieta e o manejo diário de alimentação chegam a participar em até 30% nos custos operacionais totais do confinamento (GRAMINHA et al., [2011]?).

Em virtude do processo de globalização, na produção de bovinos, tem sido necessário a implantação de sistemas de produção que sejam competitivos, sustentáveis e capazes de produzir carne de boa qualidade a baixo preço (DETMANN et al., 2004). Em dietas de bovinos confinados, a utilização de aditivos alimentares tem como objetivo principal a melhoria da conversão alimentar e/ou ganho de peso, embora benefícios secundários possam ocorrer, como, por exemplo, a melhoria na sanidade geral dos animais (GRAMINHA et al., [2011]?).

Atualmente, os consumidores vêm aumentando a preocupação com sua saúde, preferindo consumir alimentos saudáveis, livres de possíveis resíduos na carne e no leite. Diante estas exigências, o uso de produtos de origem orgânica utilizados na produção de carne bovina poderá ganhar novos mercados (JORGE et al., 2006).

Diante deste contexto, vem sendo utilizado os probióticos, aditivos alimentares que aceleram o crescimento e a engorda dos animais.

Esta prática está sendo utilizada com o intuito de obter melhores resultados no desempenho do animal em confinamento, e a adição de probióticos na dieta, mantém o equilíbrio da flora intestinal, harmoniza a função digestiva e a saúde do animal-auxiliando a estabilização do pH ruminal -, proporciona maior digestão de frações fibrosas da dieta, e maior consumo e aumento na síntese microbiana (SANTOS et al., 2006).

Estudos comprovam que a adição de probióticos na alimentação de bovinos confinados proporcionam melhoria no ganho de peso e na receita líquida (lucro) dos animais (DINIZ et al., 2010). O probiótico teve ação destacada como controlador da microbiota – ou inibidor de microorganismos patogênicos, pois os bovinos apresentaram um melhor desempenho quando comparado com as dietas sem adição deste.

A Brasil Rural apresenta, entre seu portfólio, o suplemento Engortex, premix de aminoácidos, minerais, vitaminas, contendo prebiótico e probiótico, indicado para suprir as deficiências nutricionais dos bovinos de corte. Substitui as formulações de sal mineral com aditivos proteinados, pois, oferece os aminoácidos essenciais e não essenciais para completar a síntese protéica, indispensável para a manutenção e ganho de peso dos animais.

Com a proposta de balancear a dieta dos bovinos de corte, Engortex é indispensável, pois, proporciona equilíbrio e saúde nutricional diretamente no cocho.

É prático, pois, dispensa manejo para administração, eficaz e de baixo custo.

1 Zootecnista Mayara Rosa Gonçalves da empresa Biosan;
2 Médica Veterinária Fabiana Cristina Sabino da empresa Brasil Rural.

Referências

DINIZ, T.C.S. et al. Utilização de probiótico e uréia protegida na alimentação de bovinos terminados em confinamento. In: 47ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2010, Salvador, BA. Anais… Salvador, BA, 2010.

DETMANN, E. et al. 2004. Níveis de proteína bruta em suplementos múltiplos para terminação de novilhos mestiços em pastejo durantea época seca: desempenho produtivo e características de carcaça. R. Bras. Zootec., v. 33(1) p. 169-180.

GRAMINHA, C.V. et al. Aditivos na Produção de Bovinos Confinados. Disponível em: < http://www.grupoapb.com.br/pdf/bovinos_confinados.pdf> Acesso em outubro de 2011.

JORGE, C.F.J.F. et al. Efeito de um aditivo alimentar contendo probiótico e enzimas digestivas no ganho de peso em bovinos Nelores em regime de pasto. In: IV Encontro de Pesquisa e Iniciação Científica do Estado e da Região do Pantanal, 2006, Campo Grande, Brasil. Anais… Campo Grande, Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal.

QUADROS, D.G. Confinamento de bovinos de corte. Disponível em: < http://www.neppa.uneb.br/textos/publicacoes/cursos/confinamento_bovinos_corte.pdf> Acesso em outubro de 2011.

SANTOS, F.A.P.et al. Desempenho de vacas em lactação recebendo dietas com diferentes teores de amido total, acrescidas ou não de levedura (Saccharomyces cerevisiae). Revista Brasileira de Zootecnia, v.35, n.4, p.1568-1575, 2006.

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