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A demanda por ração destinada ao gado de corte confinado e semiconfinado no Rio Grande do Sul aumentou no primeiro semestre de 2017, na comparação com o mesmo período de 2016. O incremento é revelado por empresas que fornecem produtos de nutrição animal em todo o Estado.

O crescimento na venda de rações indica elevação no confinamento de animais no Estado e maior suplementação de alimentos no semiconfinamento, já que a oferta de pastagem cai no inverno.

O presidente da Associação dos Produtores dos Campos de Cima da Serra (Aproccima), Carlos Roberto Simm, acredita que dois fatores contribuíram para um maior interesse no confinamento neste ano: menor custo na dieta animal e preços mais baixos dos animais de reposição (gado magro).

“Dificilmente estas duas situações ocorrem ao mesmo tempo. Geralmente o preço da alimentação é alto, mas a queda do valor do milho e da soja ajudou o produtor a decidir neste ano pelo confinamento”, afirma. No entanto, Simm observa que o Estado carece de estatísticas sobre este sistema.

O diretor comercial da Nutrepampa, Eduardo Jost, diz que, além da demanda por ração, cresceu também a busca por informações sobre confinamento. Nos Campos de Cima da Serra, Carlos Simm nota um aumento do uso deste método de produção, principalmente entre os pequenos criadores. Para Simm, as regiões produtoras de grãos têm vantagens na exploração da pecuária, mesmo que em áreas reduzidas por conta da expansão das lavouras.

Além disso, o confinamento ajuda os produtores a fazerem vendas em épocas estratégicas e a evitarem a perda de peso do gado durante o inverno.

Fonte: Correio do Povo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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