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Conab corta estimativa de safra de grãos em 2020/21 para 260,8 milhões de toneladas

O plantio tardio de milho de segunda safra deixou as lavouras vulneráveis às condições climáticas, o que comprometeu a produtividade média do cereal na safra 2020/21. Em consequência, a Companhia Nacional de Abastecimentos (Conab) cortou sua estimativa de colheita do milho “safrinha” em seu 10º levantamento sobre a temporada em 4,3%, para 66,97 milhões de toneladas. Se comparado à safrinha anterior, a queda na produção é de 10,8%. 

Com esse ajuste, a nova estimativa da Conab para a colheita total de grãos e fibras na safra 2020/21 passou de 262,13 milhões de toneladas para 260,8 milhões de toneladas. 

Na atualização, a produtividade do milho de segunda safra estimada pela estatal passou de 4.693 quilos para 4.502 quilos por hectare – queda de 17,5% em relação a 2019/20. Já a área plantada do cereal no período registra aumento de 8,1%, para 14,88 milhões de hectares. 

Mesmo com os problemas enfrentados, a estimativa de produção total de milho na temporada 2020/21 deve superar 93 milhões de toneladas e cair “apenas” 3,1% ante 2019/20. A colheita de primeira safra, realizada no verão, ficou estimada em 24,9 milhões de toneladas (queda anual de 3%) e para a terceira safra é esperada uma produção de 1,5 milhão de toneladas (recuo de 18,4%). 

A estimativa para a produção de soja, cuja colheita já se encerrou há meses, continuou no nível recorde de 135,9 milhões de toneladas (elevação de 8,9% ante 2019/20), mantendo o Brasil como maior produtor da cultura no mundo. 

No caso do arroz, a Conab elevou a estimativa de produção em 1,2%, para 11,8 milhões de toneladas, aumento de 5,2% frente ao volume produzido na safra anterior. A colheita de feijão foi reduzida em 2,2%, para 3 milhões de toneladas. 

Em relação ao trigo, que está sendo semeado, a Conab elevou a estimativa de produção em 22,2%, para 8,48 milhões de toneladas. Se estiver correta essa avaliação, a colheita do cereal será 36% superior a de 2019/20, quando ficou em 6,94 milhões de toneladas. 

O motivo para esse aumento é a perspectiva de maior área de plantio, avaliada pela Conab em 2,6 milhões de hectares, alta de 12,3% frente à temporada anterior

Fonte: Valor Econômico.

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